Na segunda-feira, a petrolífera de Eike Batista despencou 17,2%, abalada pela decepção do mercado com o relatório da certificadora DeGolyer and MacNaughton (Marcelo Correa/EXAME)
Da Redação
Publicado em 19 de abril de 2011 às 11h59.
São Paulo - O principal índice das ações brasileiras se recuperava nesta terça-feira, com alta de cerca de 1 por cento após ter fechado a véspera na mínima desde fevereiro em meio à turbulência no mercado internacional.
Às 11h33, o Ibovespa avançava 1,01 por cento, a 66.076 pontos. O giro do pregão era de 1,33 bilhão de reais.
No exterior, o índice Dow Jones da bolsa de Nova York tinha alta de 0,2 por cento. Além de um cenário de menor aversão a risco, os resultados trimestrais de Goldman Sachs e Johnson e Johnson favoreciam o otimismo.
Na segunda-feira, a piora na perspectiva da nota de crédito dos Estados Unidos pela agência Standard & Poor's e o medo de que a Grécia precise reestruturar a dívida provocaram a queda generalizada das bolsas e baixa de 1,9 por cento do Ibovespa.
"A expectativa é de ligeira recuperação, mas por conta da proximidade de feriado na quinta e sexta-feira é provável que o volume financeiro na Bovespa fique mais fraco", afirmou Pedro Galdi, analista da SLW Corretora, em relatório.
A ação da OGX representava o clima de recuperação, com alta de 3,81 por cento, a 16,88 reais. Na segunda-feira, a petrolífera de Eike Batista despencou 17,2 por cento, abalada pela decepção do mercado com o relatório da certificadora DeGolyer and MacNaughton (D&M) sobre as reservas da companhia. Entre outras ações de grande liquidez, Petrobras PN subia 1,65 por cento, a 25,91 reais, e Vale PN avançava 0,75 por cento, a 45,54 reais.
Brasil Ecodiesel também subia, com valorização de 2,38 por cento, a 0,86 reais, após a notícia de que a companhia, uma das maiores produtoras de biodiesel do país, negocia a incorporação da Vanguarda Participações em um negócio estimado em 1,2 bilhão de reais. Na parte de baixo do índice, Vivo tinha a maior queda, de 1,37 por cento, a 65,49 reais. A operadora de telefonia celular devolvia parte da expressiva alta de cerca de 30 por cento em apenas dois meses. A Telefónica assumiu recentemente a participação da Portugal Telecom na empresa.