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Mau humor do mercado com eleições faz Bovespa desabar

Ibovespa registrou perdas de 4,5% nesta segunda-feira, aos 54.625 pontos


	Segundo Datafolha, Dilma Rousseff cresceu nas intenções de voto
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Segundo Datafolha, Dilma Rousseff cresceu nas intenções de voto (Ueslei Marcelino/Reuters)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 29 de setembro de 2014 às 17h30.

São Paulo - O Ibovespa registrou perdas de 4,5% nesta segunda-feira, aos 54.625 pontos. O principal índice da Bovespa não chegava aos 54 mil pontos desde meados de julho deste ano.

O mercado repercutiu dados das últimas pesquisas eleitorais divulgadas na semana passada. Segundo a pesquisa do Datafolha, pode diminuir a chance de a eleição presidencial ser definida somente no segundo turno.

Na Europa, as bolsas fecharam em queda devido a a turbulência civil em Hong Kong, influenciando papéis de bancos como HSBC e de grupos de bens de luxo como LVMH. O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações do continente, recuou 0,43%, a 1.371 pontos.

Desabaram 

Os papéis preferenciais e ordinários da Petrobras foram os destaques de baixa no pregão de hoje, com quedas de 11% e 10,4%, respectivamente. A ação ordinária do Banco do Brasil fechou em queda de 8,5%.

As ações foram impactadas pelos dados da pesquisa do Datafolha que apontaram crescimento de Dilma Rousseff nas intenções de voto, que passou de 37% para 40%. Marina Silva caiu de 30% para 27% e Aécio Neves oscilou positivamente de 17% para 18% no primeiro turno.

Ajudinha do câmbio

O dólar à vista negociado no balcão fechou acima dos R$ 2,45, em alta de 1,53%, aos R$ 2,4510. Este é o maior patamar de fechamento desde 9 de dezembro de 2008, pouco depois do estouro da crise mundial, quando marcou R$ 2,4720. Com isso, os papéis da Suzano, Fibria e Embraer, empresa que são grandes exportadoras, foram beneficiados pela alta do câmbio e registraram ganhos de 0,9%, 1,8% e 1,3%, respectivamente.

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