Agenda da bolsa brasileira começa a reduzir número de eventos com a proximidade do fim de ano | Foto: Patricia Monteiro/Bloomberg (Patricia Monteiro/Bloomberg/Getty Images)
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Publicado em 19 de dezembro de 2021 às 14h54.
A semana do Natal prevê a realização de encontros de acionistas de diferentes companhias no mercado brasileiro e uma agenda de eventos na área de infraestrutura, em Brasília.
A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e o Ministério de Minas e Energia (MME) realizam o primeiro leilão para contratação de reserva de capacidade do país. Estão cadastrados 132 projetos de geração, novos e existentes, que somam 50,7 mil megawatts de potência, segundo a Aneel.
O objetivo é garantir potência adicional no sistema a partir de 2026, segundo o MME.
Carrefour Brasil (CRFB3), M. Dias Branco (MDIA3) e Marisa (AMAR3) reúnem acionistas em AGEs (Assembleia Geral Extraordinária). Veja abaixo os principais eventos da semana que começa:
O pedido de vista do ministro Vital do Rêgo adiou novamente a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o processo de privatização da Eletrobras (ELET3, ELET6). O ministro pediu mais tempo para estudar o caso. O TCU se reúne novamente em 19 de janeiro, mas ainda não está claro se o caso da Eletrobras voltará a ser discutida já nessa primeira reunião de 2022.
A Petrobras (PETR3, PETR4) decidiu reajustar o preço cobrado por pelo menos uma das refinarias que iria vender e, com isso, irritou os interessados e atrasou o processo, segundo divulgou a Reuters citando pessoas com conhecimento do assunto que falaram sob anonimato.
A Refap (Refinaria Alberto Pasqualini), em Canoas (Rio Grande do Sul), e a Repar (Refinaria Presidente Getúlio Vargas), em Araucária (Paraná), devem ter seus processos de venda relançados, segundo a reportagem da Reuters, depois que Unipar (UNIP6) e Raízen (RAIZ4) recusaram o aumento dos valores pedidos.
O plenário do Cade decidiu na última quarta-feira, dia 15, autorizar a compra da Unidas (LCAM3) pela Localiza (RENT3) mediante venda de ativos. Entre as exigências estão a venda da marca Unidas e a redução da frota de veículos. Com os remédios, o market share da nova companhia deve ficar abaixo de 50%, disse o presidente do Cade, Alexandre Cordeiro. A pergunta que se faz entre analistas é qual player do mercado pode ter interesse e condições de comprar os ativos.
(Com a Redação)