Mercados

Marfrig, Hypermarcas e Santander podem estrear no Ibovespa, diz banco

Relatório do Santander não prevê saída de nenhuma companhia na nova carteira em agosto; Vale e OGX Petróleo ganham importância no índice

Linha de produção da Marfrig: empresa ganha força e deve entrar na nova carteira teórica do Ibovespa, junto com a Hypermarcas e Banco Santander (.)

Linha de produção da Marfrig: empresa ganha força e deve entrar na nova carteira teórica do Ibovespa, junto com a Hypermarcas e Banco Santander (.)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2010 às 17h38.

São Paulo - A próxima carteira teórica de ações do Ibovespa (IBOV), índice que acompanha os papéis mais negociados na BM&FBovespa e é recalculado a cada quatro meses, poderá incluir as companhias Marfrig (MRFG3), Hypermarcas (HYPE3) e Banco Santander Brasil (SANB11) em sua composição. A entrada das empresas na nova configuração do índice, válida entre setembro e dezembro de 2010, foi calculada pelo Banco Santander com base na liquidez e volume de negócios dos papéis, entre outros fatores.

De acordo com o estudo divulgado nesta segunda-feira (12), os pesos para as novas empresas no índice devem ficar em 0,71%. Não é prevista saída de nenhuma companhia. A primeira antecipação oficial da nova configuração do índice será divulgada no dia 1º de agosto pela BM&FBovespa.

Liquidez

O relatório, assinado pela analista Renata Cabral, prevê também reconfiguração nas cinco ações mais negociadas, com projeção de aumento do peso da Vale (VALE5) de 9,43% a 10,97, OGX Petróleo (OGXP3) de 2.79% para 4.17%, Banco do Brasil (BBAS3) de 1.97% para 2.42%, PDG Realty (PDGR3) de 2,36% para 2,69% e Brasil Ecodiesel (ECOD3) de 0,72% para 1.01%.

As mudanças devem gerar uma pressão de alta para os papéis, principalmente através da demanda dos fundos indexados ao Ibovespa. “Acreditamos que os fundos indexados terão que ajustar as suas carteiras para incluir os novos nomes que esperam ser incluídos ou excluídos, provocando esses preços das ações subir ou descer a curto prazo”. Cada mudança de 1% representa a demanda adicional de aproximadamente 202 milhões de reais por cada ação.

As cinco companhias que teriam maior queda no peso de negócios e consequente pressão de venda durante os ajustes da nova carteira teórica são BM&F Bovespa (BVMF3), de 4.51% para 3,8%; Brasil Foods (BRFS3),de 2,13% para 1,44%; Bradesco (BBDC4) 3,20% para 2,68%; Itaúsa (ITSA4) de 2,54% para 2,21%; e Cemig (CMIG4), de 1,44% para 1,22%.

Acompanhe tudo sobre:Açõesaplicacoes-financeirasB3bolsas-de-valoresEmpresasEmpresas abertasFundos de investimentoMercado financeiroservicos-financeiros

Mais de Mercados

BTG vê "ventos favoráveis" e volta recomendar compra da Klabin; ações sobem

Ibovespa fecha em queda e dólar bate R$ 5,81 após cancelamento de reunião sobre pacote fiscal

Donald Trump Jr. aposta na economia conservadora com novo fundo de investimento

Unilever desiste de vender divisão de sorvetes para fundos e aposta em spin-off