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Mahle Metal Leve é a nova aposta de dividendos do Itaú BBA

Ação entra na carteira recomendada do banco no lugar dos papéis da Cielo


	A Mahle é uma opção mais defensiva no setor de autopelas, explicam os analistas
 (Divulgação/Reprodução)

A Mahle é uma opção mais defensiva no setor de autopelas, explicam os analistas (Divulgação/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2013 às 12h26.

São Paulo – O Itaú BBA apresentou nesta terça-feira uma mudança em sua carteira recomendada com as melhores pagadoras de dividendos na bolsa brasileira. As ações da fabricante de autopeças Mahle Metal Leve (LEVE3) substituem os papéis da processadora de cartões Cielo (CIEL3).

“A Mahle é uma opção mais defensiva no setor por lidar com produtos de alta-tecnologia e ter forte relacionamento com seus clientes”, afirmam os analistas Lucas Tambellini, Julia Moraes, Marcello Rossi e Fabio Perina. A base fragmentada de clientes e a presença em vários segmentos confere uma baixa exposição a apenas um cliente, ressalta o banco.

Os analistas ressaltam que existem outras opções que apresentam maiores dividendos projetados no setor de energia elétrica, como Cemig (CMIG4). Ainda assim, a opção pela Metal foi a escolhida para diversificar a carteira e minimizar possíveis riscos setoriais. A carteira ainda de dividendos ainda conta com a Vivo Telefônica (VIVT4), Banrisul (BRSR6), AES Tietê (GETI4), e Transmissão Paulista (TRPL4).

Cielo

O Itaú BBA reduziu a recomendação aos papéis da Cielo de desempenho acima da média para em linha com a média por conta de um Projeto de Lei (PL) apresentado pelo senador Aloyisio Nunes (PSDB) e que pode impor um preço-teto nos serviços oferecidos pelas adquirentes e permitir diferenciação de preços pelos comerciantes. O preço-alvo foi mantido em 57,10 reais.

“Além disso, recentemente têm sido publicadas notícias informando que o poder executivo está trabalhando em uma legislação alternativa (ainda não divulgada) relativa à regulamentação do setor de adquirência, e nossa primeira impressão é a de que a legislação proposta pelo poder executivo teria uma possibilidade maior de passar pelo Congresso do que um projeto de lei de um senador da oposição”, explica o banco.

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