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Magazine Luiza sobe após anunciar lucro líquido de 386 milhões de reais

Ação da varejista se valorizou mais de 4% logo depois da abertura do pregão; papel caiu 3,6% na véspera da divulgação do balanço

Em 2019, papéis do Magazine Luiza acumulam alta de 61,79% (Magazine Luiza/Divulgação)

Em 2019, papéis do Magazine Luiza acumulam alta de 61,79% (Magazine Luiza/Divulgação)

GG

Guilherme Guilherme

Publicado em 13 de agosto de 2019 às 16h42.

Última atualização em 13 de agosto de 2019 às 16h43.

A ação do Magazine Luiza disparou após a empresa divulgar, na noite da última segunda-feira (12), lucro líquido de 386,6 milhões de reais no 2º trimestre deste ano. O montante é 174,7% superior ao resultado apresentado no mesmo período de 2018 e 2,9 vezes superior ao trimestre anterior. Pela primeira vez, o balanço inclui os resultados da varejista de artigos esportivos Netshoes, adquirida recentemente pelo Magalu.

Logo após abertura do pregão desta terça-feira (13), a ação do Magalu subiu mais de 4% e chegou a liderar os ganhos do dia. Às 15:22, avançava 4,04% a 37,89 reais. Já a Netshoes recuava mais de 2% na Nasdaq, perto do mesmo horário.

Na terça-feira passada (6), o papel do Magazine Luiza deixou de ter o preço mais elevado da bolsa por conta do desdobramento de suas ações na proporção de 1 para 8, após forte valorização dos papéis. No dia do desdobramento, as ações da empresa saltaram 6,9%.

Em boletins diários enviados a clientes, corretoras de investimentos classificaram o resultado trimestral como “marginalmente positivo”. “Os números vieram em linha com o esperado pelo mercado. A aquisição da Netshoes ainda deve contribuir mais para acelerar a expansão do Magalu nos próximos trimestres”, afirmou Luis Gustavo Pereira, estrategista da Guide Investimentos, em um destes boletins. Analistas do BB Investimentos também estão "confiantes" de que a companhia vai continuar crescendo nos próximos meses.

Forte valorização no ano

Apesar da alta desta terça, o papel da varejista caiu 3,6% na véspera da divulgação do balanço. Mesmo com a queda, até segunda, o papel do Magalu acumulava alta de 61,79% no ano. Nesse período, o Ibovespa cresceu 15,96%.

Outra varejista que tem crescido bem acima do Ibovespa neste ano foi a Via Varejo, das marcas Casas Bahia e Pontofrio. Em 2019, as ações da companhia acumulam alta de 88,61%. A empresa irá divulgar o balanço do 2º trimestre após o fechamento do pregão desta quarta-feira (14).

Embora as ações da Via Varejo e do Magalu tenham apresentado fortes rentabilidades no ano, elas ainda são inferiores aos ganhos dos papéis do Mercado Livre, que também possui forte presença no mercado de e-commerce brasileiro. Listada na bolsa americana Nasdaq, a ação da empresa argentina já acumulam alta de 116,33% desde o início do ano. No dia após a divulgação do resultado do 2º trimestre, seus papéis subiram 12,15%.

A alta dos papeis do Magazine Luiza, em 2019, não foi acompanhada por ações de outras varejistas listadas na B3. Os papeis B2W (das marcas Shoptime, Submarino e Americanas.com) chegaram a subir 17,75% após divulgação do balanço na semana passada, mas a alta desde o início do ano foi de apenas 2,69%. Já as ações das Lojas Americanas (LAME3) acumulam perdas de 4,94%, no ano.

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