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Magazine Luiza pode fechar capital

"Ainda não chegamos a discutir isso, mas pode ser uma possibilidade”, disse Luiza Helena Trajano


	Luiza Helena Trajano: "ainda não chegamos a discutir isso, mas pode ser uma possibilidade”
 (Denis Ribeiro/Abril)

Luiza Helena Trajano: "ainda não chegamos a discutir isso, mas pode ser uma possibilidade” (Denis Ribeiro/Abril)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2015 às 12h50.

São Paulo - A presidente do Conselho de Administração da varejista Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, disse nesta quinta-feira que a empresa pode considerar fechar capital da companhia, diante da queda do valor das ações e da redução do volume de papéis em negociação no mercado, apesar de não ter iniciado até o momento discussões formais nesse sentido.

Respondendo a questionamento de durante apresentação a investidores e analistas, a executiva afirmou que "ainda não chegamos a discutir isso, mas pode ser uma possibilidade”, disse. "O que nos interessa na companhia é sua sustentabilidade", disse ela sem dar mais detalhes.

O futuro presidente-executivo da empresa, Frederico Trajano, que herda oficialmente o posto de Luiza Helena em janeiro, foi mais cauteloso ao ser questionado posteriormente sobre o tema. Ele afirmou que "hoje não se tem a intenção" de fechar capital da empresa.

"Não existe intenção. Não teve discussão no Conselho sobre isso", declarou ao ser perguntado sobre as declarações de Luiza Helena, feitas mais cedo nesta quinta-feira.

As ações da companhia acumulam queda de 86 por cento neste ano. Nesta quinta-feira, os papéis do Magazine Luiza chegaram a ter alta de cerca de 12 por cento após as declarações da executiva. No início da tarde, perdiam força, exibindo valorização de 6 por cento às 13h12.

O futuro presidente-executivo da varejista previu nesta quinta-feira que as vendas do quarto trimestre devem ser melhores que as do período de julho a setembro, porém ainda menores que no quarto trimestre do ano passado diante da recessão econômica.

A empresa pretende manter a tendência de manutenção da margem bruta no ano que vem, e enxerga saldo positivo de abertura de lojas em 2016.

Texto atualizado às 13h50.

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