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Magalu, CSN e Raízen: 10 maiores altas e baixas do Ibovespa em janeiro

Índice sobe mais de 3% em janeiro com commodities e varejo; Americanas cai 82% fora do Ibovespa

Painel de cotações da B3: entre as 88 ações do Ibovespa, 58 fecharam o mês com alta acumulada (Germano Lüders/Exame)

Painel de cotações da B3: entre as 88 ações do Ibovespa, 58 fecharam o mês com alta acumulada (Germano Lüders/Exame)

BQ

Beatriz Quesada

Publicado em 31 de janeiro de 2023 às 20h39.

Última atualização em 1 de fevereiro de 2023 às 16h42.

Janeiro foi positivo para a bolsa brasileira, com seu principal índice, o Ibovespa, fechando o mês em alta de 3,4%. O desempenho foi sustentado pela alta no preço das commodities no mercado internacional. 

Outro grande destaque foi a Americanas (AMER3), que saiu do Ibovespa mas segue impactando o preço das ações dos bancos, que seguraram a alta do índice, e das concorrentes, que ficaram entre as maiores altas. Entre as 88 ações do Ibovespa, 58 fecharam o mês com alta acumulada.

Maiores altas do Ibovespa

A Magazine Luiza (MGLU3) liderou as altas do Ibovespa no mês, com alta de mais de 60%. A varejista se beneficiou da crise na Americanas, que pode abrir um espaço de mercado para suas concorrentes. 

Já a CSN (CSNA3) e a CSN Mineração (CMIN3) subiram perto de 30% com a apreciação do minério de ferro de olho na China. Nos primeiros dias do mês, o gigante asiático anunciou a suspensão das quarentenas para viajantes internacionais, pondo fim a três anos de isolamento para combate à covid-19.

A reabertura da segunda maior economia do mundo renovou o apetite pelas commodities, com o mercado apostando no aumento da demanda – e consequentemente do preço das matérias-primas. O minério de ferro disparou 11% na bolsa de Singapura e registrou alta mensal de 2% na bolsa de Dalian.

Maiores baixas do Ibovespa

A Americanas (AMER3) caiu 82,5% e só não liderou as quedas do Ibovespa porque foi excluída do índice ao entrar em recuperação judicial. A maior baixa ficou com a Raízen (RAIZ4), que caiu 12%. O papel vem sofrendo junto com o setor de açúcar e álcool com as possíveis mudanças de direcionamento na Petrobras.

Como adiantado pela Exame In, quando a gasolina fica com preço artificialmente baixo, os produtores de etanol sofrem. Para concorrer com o combustível fóssil, o valor por litro do etanol precisa ser mais baixo, uma vez que o consumo do tanque dos automóveis é mais acelerado.

Já a Marfrig (MRFG3) e o setor de carnes vêm sendo prejudicados com a perspectiva de margens menores nos Estados Unidos. Segundo o JPMorgan, o clima negativo nos EUA deve superar os possíveis ganhos com a reabertura da China na divisão nacional da empresa.

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