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Lula na ONU, Haddad na Câmara e dados de moradia nos EUA: o que move os mercados hoje

Presidente participa de reunião sobre defesa da democracia e deve falar à imprensa em Nova York à tarde

Lula: nesta quarta-feira, presidente pode se reunir com presidente ucraniano Volodymyr Zelensky (Ricardo Stuckert/PR/Divulgação)

Lula: nesta quarta-feira, presidente pode se reunir com presidente ucraniano Volodymyr Zelensky (Ricardo Stuckert/PR/Divulgação)

Publicado em 24 de setembro de 2025 às 07h47.

Nesta quarta-feira, 24, os mercados começam o dia atentos aos desdobramentos políticos após a reaproximação entre Brasil e Estados Unidos, marcada pelo breve encontro entre o presidente americano Donald Trump e o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva nos corredores da Assembleia Geral da ONU.

A promessa de uma reunião formal entre os líderes na próxima semana animou os investidores na última terça-feira, 23, impulsionando o Ibovespa a novos recordes e derrubando o dólar para o menor nível desde junho de 2024.

Ao mesmo tempo, em Nova York, as falas de Jerome Powell esfriaram o otimismo do mercado. O presidente do Federal Reserve disse que a fraqueza do mercado de trabalho pesou mais do que a inflação na decisão de cortar juros na semana passada. Ele alertou que não há “caminho livre de riscos” e deixou aberta a possibilidade de novos cortes. As bolsas caíram depois que Powell afirmou que os ativos estão “bastante valorizados”.

No radar hoje

A agenda doméstica começa às 8h, com a Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgando a sondagem do consumidor de setembro, que em agosto marcou 86,2 pontos.

Às 10h, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de audiência pública na Comissão de Agricultura da Câmara.

Às 10h30, o Banco Central realiza dois leilões de linha, de até US$ 2 bilhões no total.

Já às 11h, o presidente Lula se reúne com os presidentes da Colômbia, Chile e Uruguai e com o primeiro-ministro da Espanha, em um encontro sobre a defesa da democracia.

No início da tarde, às 14h30, o BC publica o fluxo cambial semanal.

No radar político, Lula deve conceder entrevista à imprensa às 16h15, em Nova York, no prédio da ONU, antes de retornar para Brasília.

Mercados internacionais

Na Europa, os investidores repercutem o índice Ifo de confiança empresarial na Alemanha, divulgado nesta manhã, que recuou de 88,9 pontos em agosto para 87,7 em setembro, abaixo da expectativa de 89,3 apurada pela Reuters. O instituto destacou que as empresas estão menos satisfeitas com as condições atuais e mais pessimistas em relação ao futuro.

Nos Estados Unidos, a agenda ganha corpo a partir das 11h, com os dados de vendas de novas moradias em agosto. Meia hora depois, o Departamento de Energia divulga os estoques de petróleo da semana até 19 de setembro.

Às 14h, o Tesouro americano oferta T-notes de cinco anos, enquanto às 17h10 Mary Daly, presidente do Fed de São Francisco, discursa na Universidade de Utah.

Além disso, seguem em destaque os encontros paralelos da Assembleia Geral da ONU, incluindo a possibilidade de uma reunião de Lula com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

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