Mercados

Ações da XP sobem 10% com resultados que ignoram a crise do coronavírus

O grupo financeiro teve lucro líquido ajustado de R$ 415 milhões após alta de 81% na base de clientes

XP Investimentos: lucro do grupo no primeiro trimestre foi quase duas vezes e meia maior na comparação anual (Germano Lüders/Exame)

XP Investimentos: lucro do grupo no primeiro trimestre foi quase duas vezes e meia maior na comparação anual (Germano Lüders/Exame)

R

Reuters

Publicado em 12 de maio de 2020 às 17h51.

Última atualização em 12 de maio de 2020 às 19h28.

Em sua primeira divulgação de resultados, o grupo XP apresentou um aumento de quase duas vezes e meia no lucro líquido ajustado, para 415 milhões de reais, referentes ao primeiro trimestre de 2020. O balanço agradou os investidores que, nas últimas semanas, se depararam com resultados fracos no setor financeiro, por causa da crise econômica provocada pelo novo coronavírus.

As ações da companhia, que recuaram 1,93% no pregão desta terça-feira, inverteram o movimento e subiram 10,42% no chamado after market, impulsionadas pelos números do balanço.

A margem líquida ajustada subiu para 23,9% no período ante 18% nos três primeiros meses do ano passado. O resultado foi melhor do que o previsto em abril, quando a XP divulgou uma projeção de 22% para a margem líquida financeira no trimestre.

A companhia informou ainda que a base de clientes ativos no primeiro trimestre subiu 81% no comparativo anual, para 2,039 milhões. A receita líquida subiu 86%, para 1,74 bilhão de reais.

A XP anunciou ainda que tem bastante capital, cerca de 7 bilhões de reais em caixa, para conseguir navegar contra a tempestade financeira.

 

Acompanhe tudo sobre:BalançosLucroxp-investimentos

Mais de Mercados

Mercado intensifica aposta em alta de 50 pontos-base na próxima reunião do Copom

Ação da Agrogalaxy desaba 25% após pedido de RJ e vale menos de um real

Ibovespa fecha em queda, apesar de rali pós-Fed no exterior; Nasdaq sobe mais de 2%

Reação ao Fomc e Copom, decisão de juros na Inglaterra e arrecadação federal: o que move o mercado