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Lucro da Klabin (KLBN11) cresce 35% no segundo trimestre com reajuste de preços

A receita líquida da companhia foi de 5.039 bilhões de reais, um aumento de 24% na comparação com o mesmo período do ano anterior

Klabin: reajustes de preços realizados em todos os negócios ao longo dos últimos trimestres, associado ao maior volume de vendas, permitiram compensar o impacto negativo da valorização do real (Germano Lüders/Exame)

Klabin: reajustes de preços realizados em todos os negócios ao longo dos últimos trimestres, associado ao maior volume de vendas, permitiram compensar o impacto negativo da valorização do real (Germano Lüders/Exame)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 27 de julho de 2022 às 08h59.

Última atualização em 27 de julho de 2022 às 10h17.

A Klabin (KLBN11) divulgou nesta quarta-feira, 27, que teve lucro líquido de 972 milhões de reais no segundo trimestre deste ano, um crescimento de 35% na comparação com o segundo trimestre do ano passado. Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, a alta foi de 11%.

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado cresceu 11% na comparação com o segundo trimestre do ano passado, ficando em R$ 1.990 bilhão. Frente ao trimestre anterior, a alta foi de 15%.

A receita líquida da companhia foi de 5.039 bilhões de reais, um aumento de 24% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já frente ao último trimestre, a receita cresceu 14%.

De acordo com a Klabin, os reajustes de preços realizados em todos os negócios ao longo dos últimos trimestres, associado ao maior volume de vendas, permitiram compensar o impacto negativo da valorização do real em relação ao dólar nas exportações, levando ao crescimento da receita líquida.

"O crescimento da receita líquida foi superior aos aumentos de custo, elevando o EBITDA Ajustado para R$ 1,843 bilhão no 2T22, 2% superior ao segundo trimestre de 2021, excluídos efeitos não recorrentes. O maior EBITDA Ajustado e a diligente alocação de capital beneficiaram a geração de caixa no período."

Em relação ao endividamento, a companhia encerrou o segundo trimestre do ano passado com um total de R$ 20,525 bilhões, aumento de R$ 2,635 bilhões (15%) comparado ao final do primeiro trimestre, explicado substancialmente pelo impacto negativo da variação cambial sobre a dívida em dólar e o fluxo de caixa negativo no período.

A relação Dívida Líquida/EBITDA ajustado medida em dólares, que melhor reflete o perfil de alavancagem financeira da Klabin, se manteve estável e encerrou o segundo trimestre em 2,7 vezes. "“O aumento do EBITDA contribuiu para a estabilidade do nível de alavancagem da companhia.”

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