São Paulo – Ao contrário do movimento positivo da véspera, o Ibovespa mostra pouco fôlego no segundo pregão da semana. Após experimentar o terreno da valorização, o principal índice da bolsa brasileira operava em queda de 0,4%, aos 55.762 pontos na mínima do dia. Na semana, a alta acumulada do índice é de 1,5%.

As bolsas da Europa operavam com sinais mistos em meio à nebulosidade da situação econômica da região. A agência de classificação de risco Moody’s informou que está revisando dívidas de 87 bancos europeus para possível rebaixamento. A agência diz que, com a crise no bloco, os governos da região estão tendo dificuldades para dar suporte aos bancos em questão.

Em fevereiro passado, a Moody's já havia decidido retirar suporte sistêmico das dívidas subordinadas de sistemas bancários da Dinamarca, Reino Unido, Irlanda e Alemanha.

O dólar comercial registrava leve queda de 0,4%, a R$ 1,847, no início da tarde. O pregão desta terça-feira pode ser influenciado, também, pela proximidade do vencimento dos contratos derivativos de dólar de dezembro.

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LLX

As ações ordinárias da LLX (LLXL3) ganhavam destaque no topo positivo do Ibovespa. Na máxima do dia, os papéis da companhia valorizavam 2,9%, valendo 3,17 reais. Em 2011, a queda é de 34%.

A empresa do grupo EBX responsável pela construção do Superporto do Açu, e a GE assinaram protocolo de intenções para a construção de uma unidade no complexo industrial do Açu. De acordo com comunicado divulgado ao mercado, a instalação vai atender a demanda da indústria do petróleo offshore.

"Nosso foco é aumentar, cada vez mais, a presença da companhia no país. A nova unidade ajudará a oferecer soluções ainda melhores e mais rápidas", afirmou Marcelo Soares, CEO da GE Energy para América Latina, em nota.

Vale

Com uma desvalorização de 14% em 2011, as ações preferenciais classe A da Vale (VALE5) estendem suas perdas no ano. Na mínima do dia, a queda dos papéis era de 1,6%, negociados a 38,84 reais.

A maior produtora mundial de minério de ferro vai captar recursos vendendo títulos de dívida no ano que vem após ter a nota de crédito elevada pela Standard & Poor’s na semana passada.

A companhia está avaliando as condições do mercado diante da crise de dívida da Europa, que não “ajuda muito”, disse o diretor financeiro Tito Martins em entrevista ontem em Nova York, após a companhia ter anunciado o plano de investimentos de 21,4 bilhões de dólares para 2012.