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Light (LIGT3): gestora paulista comprou 15% das ações antes de pedido de recuperação judicial

Ações da Light vinham de 120% de alta em um mês; fundo comprou quase 20 milhões de ações em uma semana

GETs: tecnologias modernizam a rede elétrica para integrar mais energia renovável. (Dado Galdieri/Bloomberg)

GETs: tecnologias modernizam a rede elétrica para integrar mais energia renovável. (Dado Galdieri/Bloomberg)

Publicado em 12 de maio de 2023 às 09h03.

Última atualização em 12 de maio de 2023 às 09h27.

A WNT Capital informou ter aumentado sua posição na Light (LIGT3) para 15,21% do capital da companhia. Formada por 56.650.800 ações, a fatia da gestora paulista na empresa de energia equivale a R$ 263,43 milhões.

Light em alta

As posições da WNT Capital na Light têm sido montadas em meio à forte recuperação das ações da Light na bolsa. Os papéis já subiram 142% desde 5 de abril, quando as ações bateram o vale em meio a incertezas sobre a sustentabilidade da dívida da empresa. Em um mês, a Light acumula valorização de 120%,

A primeira vez que a WNT informou ter atingido participação relevante na Light foi na quinta-feira passada, 4. Desde então, a WNT comprou mais 19,3 milhões de ações cerca de 5% da empresa.

Luz no fim do túnel?

O anúncio de que sua participação bateu 15,21% foi feito na última noite, mesmo dia em que a Light reportou seu balanço do primeiro trimestre. No período, a companhia registrou R$ 107 milhões de lucro líquido, revertendo a o prejuízo de R$ 106 milhoes registrado no mesmo período do ano passado.

Após terem chegado a cair 59% neste ano, os papéis da Light zeraram as perdas, passando a acumular leve alta em relação ao fim de 2022.

Recuperação judicial

Apesar do resultado positivo, a Light informou na manhã desta sexta-feira, 12, ter ajuizado pedido de recuperação judicial perante a 3ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro.

Segundo a Light, os "desafios oriundos da atual situação econômico-financeira e de algumas de suas subsidiárias vêm se agravando". A companhia ainda argumentou que o pedido de RJ teve de ser para manter os serviços prestados e atingir o equacionamento de seu endividamento, que compreende obrigações de cerca de R$ 11 bilhões.

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