Libra cai

A libra esterlina caiu 1,7% para 1,27 dólares — o patamar mais baixo desde abril. A queda acontece após pesquisas de boca de urna mostrarem que os trabalhistas ganharam 34 cadeiras e os conservadores, de Theresa May, perderam 16 nas eleições do Reino Unido. Antes do fechamento das urnas, o índice britânico FTSE 100 caiu 0,4%.

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Petro cobra J&F

A Petrobras extinguiu o contrato de fornecimento de gás para térmica do grupo J&F e informou que vai cobrar uma multa de 70 milhões de reais da empresa. Isso porque o contrato, assinado no último dia 13 de abril e com validade até dezembro, tinha uma cláusula anticorrupção. O relacionamento das duas companhias já enfrentava problemas desde que a J&F decidiu apelar ao Cade para forçar a Petrobras a vender gás a preços bolivianos para a usina chamada Termelétrica Mário Covas, operada pela subsidiária da J&F Âmbar. Em nota a Âmbar confirmou a notificação da Petrobras e disse que avalia o comunicado para decidir os próximos passos.

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Bolsa: dia de perdas

Após duas altas, o Ibovespa caiu 0,66% nesta quinta-feira em mais um dia de julgamento no TSE da chapa Dilma-Temer. A principal queda do dia foi da companhia de energia Copel, que caiu 7,9%. Hoje pela manhã a empresa confirmou que estuda uma oferta de ações para suportar seu plano de crescimento. As maiores altas do dia ficaram com os papéis ligados ao setor de siderurgia. As ações preferenciais da metalúrgica Gerdau subiram 2,5%, as da siderúrgica Gerdau 2,1% e as ordinárias da CSN, 2%.

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Castro: BNDES tomará riscos

Na presidência do BNDES, o banco de fomento do governo federal, há uma semana, Paulo Rabello de Castro classificou corpo de funcionários do BNDES como “talvez o celeiro mais importante de técnicos e técnicas de altíssimo nível de que o Brasil dispõe”. A declaração foi dada durante o EXAME Fórum que debateu Parcerias Público Privadas nesta quinta-feira em São Paulo. A declaração acontece após atritos na gestão Maria Silvia Bastos Marques, que deixou a presidência do banco recentemente após um ano de comando. O economista também defendeu que o banco deve tomar riscos. “Nós queremos entrar, induzir, sair e entrar no próximo. Queremos risco, porque se não queremos risco não queremos desenvolvimento”, disse.

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BC e CVM: multas maiores

Foi publicada nesta quinta-feira a Medida Provisória (MP) que amplia os poderes punitivos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Banco Central (BC) . As multas aplicadas pela CVM tiveram limite alterado de 500.000 reais para 500 milhões de reais. Já o teto das multas aplicadas pelo BC passou de 250.000 para 2 bilhões de reais. Em nota, o BC afirmou que a edição da MP torna o rito processual mais moderno e ágil, além de trazer regras específicas para o processo eletrônico. A MP estava parada na Casa Civil desde 2015 e avançou após a delação premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista, que implicou o presidente Michel Temer.