Mercados

Leilão estabelece em 20% do valor de face preço de CDS da Oi

O valor indica que os investidores que compraram a proteção terão a receber 80% do valor de face em dinheiro e entregar o bônus ao vendedor da proteção


	Oi: o valor indica que os investidores que compraram a proteção terão a receber 80% do valor de face em dinheiro e entregar o bônus ao vendedor da proteção
 (Bloomberg/Paulo Fridman)

Oi: o valor indica que os investidores que compraram a proteção terão a receber 80% do valor de face em dinheiro e entregar o bônus ao vendedor da proteção (Bloomberg/Paulo Fridman)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2016 às 16h00.

São Paulo - O leilão para liquidação dos contratos de proteção contra calote (credit default swap) da Oi com garantia da Portugal Telecom estabeleceu o valor dos bônus da companhia em 20% do valor de face, de acordo com informações que constam no site do International Swaps and Derivatives Associations (ISDA).

O valor de liquidação indica que os investidores que compraram a proteção terão a receber 80% do valor de face em dinheiro e entregar o bônus ao vendedor da proteção. Esse valor também equivale ao porcentual de recuperação do papel.

O grupo de credores liderados pela Moelis tem expectativa de elevar para até US$ 6 bilhões, dos atuais US$ 4,5 bilhões, sua posição entre os detentores de bônus, aumentando, dessa forma, o poder de decisão no plano de reestruturação da Oi.

De acordo com o pedido de recuperação judicial da Oi, há cerca de R$ 34 bilhões de credores com bônus. A dívida listada no pedido foi de R$ 65,4 bilhões.

Acompanhe tudo sobre:3GBrasil TelecomEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas portuguesasLeilõesOiOperadoras de celularPortugal TelecomServiçosTelecomunicaçõesTelemar

Mais de Mercados

"O Brasil deveria ser um país permanentemente reformador", diz Ana Paula Vescovi

Tesla bate US$ 1 trilhão em valor de mercado após rali por vitória de Trump

Mobly assume controle da Tok&Stok com plano de sinergias e reestruturação financeira

Trump não deverá frear o crescimento da China, diz economista-chefe do Santander