Mercados

LDC eleva capital social no País para R$ 2,19 bi

Ribeirão Preto, SP - A Louis Dreyfus Commodities (LDC) Brasil ampliou em 102,6% seu capital social no Brasil - de R$ 1,085 bilhão para R$ 2,195 bilhões - por meio de duas operações realizadas em abril e divulgadas hoje pela multinacional francesa, uma das maiores companhias do agronegócio no País. As operações foram feitas com […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Ribeirão Preto, SP - A Louis Dreyfus Commodities (LDC) Brasil ampliou em 102,6% seu capital social no Brasil - de R$ 1,085 bilhão para R$ 2,195 bilhões - por meio de duas operações realizadas em abril e divulgadas hoje pela multinacional francesa, uma das maiores companhias do agronegócio no País. As operações foram feitas com emissões de ações, cujo direito de preferência para a compra foi exercido pelos acionistas da própria companhia.

O presidente da LDC Brasil, Kenneth Geld, informou, por meio da assessoria de imprensa da companhia, que "os dois movimentos têm o objetivo de adequar o capital da Louis Dreyfus Commodities Brasil para suportar os investimentos em curso nas diversas atividades, incluindo oleaginosas, citros e portuárias".

Na primeira operação, realizada em 26 de abril, a empresa aumentou em R$ 174,52 milhões o capital social por meio da injeção de US$ 100 milhões feita pela Louis Dreyfus B.V., holding da empresa baseada em Roterdã, na Holanda. A operação cambial foi coordenada pelo Bradesco. Com isso, a LDC Brasil ampliou para R$ 1,257 bilhão o capital social no País.

No dia 30 de abril, em uma nova assembleia extraordinária, a LDC Brasil ampliou em mais R$ 937,13 milhões o capital social, que atingiu os R$ 2,195 bilhões. O valor foi obtido com a capitalização integral das reservas de lucros e lucros acumulados no balanço da companhia de 2009.

A LDC deve encerrar, ainda até o final de julho, o processo iniciado em janeiro de emissão de até R$ 600 milhões em debêntures, por meio de uma oferta pública de distribuição restrita, exclusiva aos credores. Os investidores previstos eram os bancos credores da antiga Santelisa Vale, companhia sucroalcooleira incorporada pela Louis LDC Bioenergia, em setembro de 2009, no processo que criou a LDC-SEV.

No entanto, durante os seis meses, a empresa mantém mistério e um período de silêncio sobre o processo de emissão. A demora pode até ser explicada porque a emissão era condicionada à finalização do processo de renegociação da dívida da Santelisa Vale assumida pela LDC-SEV.
 

Acompanhe tudo sobre:AçõesInvestimentos de empresas

Mais de Mercados

ETF da Argentina bate recorde de investimentos e mostra otimismo de Wall Street com Milei

Ibovespa fecha em alta à espera de fiscal e bolsas americanas ficam mistas após ata do FED

B3 lança novo índice que iguala peso das empresas na carteira

Carrefour Brasil: desabastecimento de carne bovina afeta lojas do Atacadão