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Kahn amplia nervosismo sobre crise da zona do euro

O escândalo sexual do FMI aumentou as incertezas às vésperas de uma nova rodada de negocições sobre a crise monetária europeia

Diretor do FMI, Strauss-Kahn foi detido em Nova York, suspeito de abuso sexual (Wikimedia Commons)

Diretor do FMI, Strauss-Kahn foi detido em Nova York, suspeito de abuso sexual (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2011 às 11h33.

Londres - A prisão do diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, por abuso sexual ampliou as incertezas sobre a crise de dívida da zona do euro, derrubando o euro para o menor valor em sete semanas e pressionando as bolsas de valores nesta segunda-feira.

Embora haja pouco indício de que as atividades gerais do FMI serão prejudicadas, a prisão de Strauss-Kahn aconteceu quase na véspera de uma série de novas negociações sobre como lidar com a crise do bloco monetário europeu.

Strauss-Kahn --que também era um potencial candidato presidencial francês-- deveria reunir-se com a chanceler alemã, Angela Merkel, no domingo, e juntar-se ao encontro de ministros das Finanças da zona do euro nesta segunda-feira para discutir os problemas europeus.

O euro chegou a 1,4048 dólar, menor nível desde 30 de março, registrando queda de 6 por cento desde o pico em 17 meses alcançado há duas semanas.

A acusação de Strauss-Kahn também aumentava o humor geral de aversão a risco, pressionando o mercado de ações.

As bolsas de valores da Europa atingiram o menor patamar em mais de uma semana, de olho na reunião de ministros da zona do euro.

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