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Juros futuros terminam perto dos ajustes com giro baixo

No fim da sessão regular, a taxa do DI para janeiro de 2016 estava em 14,27% (108.775 contratos negociados), de 14,240% no ajuste anterior


	Bolsas: As dúvidas em torno do ajuste fiscal e da própria sustentação do governo Dilma Rousseff permanecem, mas a agenda vazia de indicadores nesta sexta-feira conteve os negócios
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Bolsas: As dúvidas em torno do ajuste fiscal e da própria sustentação do governo Dilma Rousseff permanecem, mas a agenda vazia de indicadores nesta sexta-feira conteve os negócios (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2015 às 15h57.

São Paulo - Numa sessão marcada pela liquidez reduzida e por ajustes antes do fim de semana prolongado no Brasil, as taxas dos contratos futuros de juros não tiveram espaço para oscilações radicais nesta sexta-feira, 30.

As dúvidas em torno do ajuste fiscal e da própria sustentação do governo Dilma Rousseff permanecem, mas a agenda vazia de indicadores nesta sexta-feira conteve os negócios.

Tanto que as taxas terminaram muito próximas dos níveis de ontem, em leve alta na ponta curta e em leve queda na longa.

No fim da sessão regular, a taxa do DI para janeiro de 2016 estava em 14,27% (108.775 contratos negociados), de 14,240% no ajuste anterior.

O DI para janeiro de 2017 marcava 15,47% (113.225 contratos), de 15,38%. Já o DI para janeiro de 2021 exibia taxa de 15,95% (114.760 contratos), de 15,95% do ajuste de ontem.

O fato de o dólar ter demonstrado certa volatilidade, em especial pela manhã, quando comprados e vendidos em derivativos cambiais disputavam a formação da ptax, fazia as taxas de juros também reagirem. Mas o movimento, em um dia de poucas notícias, era limitado.

No geral, passada a confirmação de que o rombo fiscal brasileiro neste ano será bilionário, podendo superar R$ 100 bilhões se as pedaladas fiscais forem quitadas integralmente ainda em 2015, o mercado tende a trabalhar de olho nos indicadores domésticos e internacionais, sobretudo norte-americanos.

Na medida em que os dados dos EUA indicarem chances maiores ou menores de o Fed subir os juros em dezembro, haverá reação do dólar e das taxas futuras domésticas, sobretudo de longo prazo.

Hoje, porém, a influência da decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) da última quarta-feira, sinalizando a possibilidade de alta de juros em dezembro, já era bem menor, mesmo no exterior.

As taxas dos yields (retornos) dos Treasuries (títulos do Tesouro americano) oscilaram em baixa em alguns momentos, o que ajudou a segurar as taxas longas dos DIs também no Brasil.

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