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Juros futuros têm leve alta após IPCA de janeiro

A primeira prévia de fevereiro do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) contribui para o movimento


	Às 10h05, na BM&FBovespa, o contrato com vencimento em julho de 2013 projetava taxa de 7,11%, de 7,09% no ajuste
 (BM&FBovespa/Divulgação)

Às 10h05, na BM&FBovespa, o contrato com vencimento em julho de 2013 projetava taxa de 7,11%, de 7,09% no ajuste (BM&FBovespa/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2013 às 09h54.

São Paulo - Depois de oscilar ao redor da estabilidade na abertura, os juros futuros exibem leves altas em resposta ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro.

A primeira prévia de fevereiro do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) contribui para o movimento.

O IPCA subiu 0,86% no primeiro mês de 2013, acima da mediana das estimativas, de 0,83%, encontrada com base no intervalo das projeções das instituições do mercado financeiro consultadas pela Agência Estado, que iam de 0,77% A 0,90%.

Em dezembro, a taxa foi de 0,79%. A primeira prévia de fevereiro do IGP-M, por sua vez, apresentou taxa de +0,41%, acima do teto das expectativas (0,10% a 0,35%). Em igual prévia de janeiro, a taxa também foi de 0,41%.

O avanço dos juros futuros é moderado uma vez que os contratos futuros de juros, especialmente os mais curtos, já haviam antecipado, ontem, um possível resultado pior que o esperado para a inflação oficial.

Além disso, o IPCA não surpreendeu muito. "Veio em linha com o esperado", disse o economista-sênior do Besi Brasil, Flávio Serrano, que projetava exatamente 0,86% para o indicador.


Vale lembrar que os números são conhecidos em meio a preocupações com o controle da inflação, reforçadas ontem pela confirmação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o governo poderá abater até R$ 20 bilhões da meta de superávit primário referentes a desonerações tributárias, conforme o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO).

Um governo leniente com a política fiscal, na visão de agentes do mercado financeiro, exigiria um Banco Central mais firme na condução da política monetária.

Às 10h05, na BM&FBovespa, o contrato com vencimento em julho de 2013 projetava taxa de 7,11%, de 7,09% no ajuste; o DI para janeiro de 2014 marcava 7,37%, ante 7,35% no ajuste da véspera; o DI com vencimento em janeiro de 2015 apontava 8,12%, de 8,09%; e o contrato para janeiro de 2016 tinha taxa de 8,70%, de 8,67%.

O contrato para janeiro de 2017 projetava taxa de 9,06%, de 9,02% na véspera; e o DI para janeiro de 2021 marcava 9,74%, de 9,70% no ajuste.

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