Mercados

Juros futuros reduzem queda após demissão de Parente

As taxas, em baixa com leilão extraordinário do Tesouro, reduziram a queda após o anuncio da demissão do presidente da Petrobras, por volta das 11h30

O DI para janeiro de 2021 apontava 8,86%, perto do ajuste anterior de 8,89% (Sergio Moraes/Reuters)

O DI para janeiro de 2021 apontava 8,86%, perto do ajuste anterior de 8,89% (Sergio Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de junho de 2018 às 12h08.

São Paulo - O pedido de demissão de Pedro Parente da Petrobras nesta sexta-feira, dia 1º, pesou no mercado futuro de juros. As taxas, em baixa com leilão extraordinário do Tesouro, reduziram a queda após a divulgação da informação, por volta das 11h30.

Segundo fontes, a notícia amplia a preocupação com enfraquecimento do governo Temer e risco político. "Além de risco de mais heterodoxia", disse um profissional. Às 11h31, o DI para janeiro de 2021 apontava 8,86%, perto do ajuste anterior de 8,89%.

Antes da notícia, juros futuros renovaram por volta das 11h desta sexta, mínimas da sessão. Segundo profissionais, as taxas refletiam o anúncio do Tesouro, na última quarta-feira (30), de que continuará realizando leilões de recompra de Notas do Tesouro Nacional - Série F (NTN-F) para 2025, 2027 e 2029 hoje e na próxima semana.

Contava ainda, o fato de o órgão ter antecipado a divulgação da portaria com o lote a ser ofertado nesta sexta-feira contribuiu para dar previsibilidade ao mercado.

As taxas também estavam influenciadas em baixa pela piora de perspectiva para o crescimento da atividade econômica. Às 10h56, o DI para janeiro de 2021 apontava 8,74%, de 8,72% na mínima e 8,89% no ajuste de quarta-feira.

Acompanhe tudo sobre:JurosPedro ParentePetrobras

Mais de Mercados

Mercado intensifica aposta em alta de 50 pontos-base na próxima reunião do Copom

Ação da Agrogalaxy desaba 25% após pedido de RJ e vale menos de um real

Ibovespa fecha em queda, apesar de rali pós-Fed no exterior; Nasdaq sobe mais de 2%

Reação ao Fomc e Copom, decisão de juros na Inglaterra e arrecadação federal: o que move o mercado