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Juros futuros recuam após IPCA abaixo das estimativas

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,47% em março, ante 0,60% em fevereiro


	Às 9h58, na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para julho de 2013 tinha taxa de 7,24%, de 7,22% na mínima e 7,26% no ajuste de terça-feira
 (Divulgação/Facebook/BM&FBovespa)

Às 9h58, na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para julho de 2013 tinha taxa de 7,24%, de 7,22% na mínima e 7,26% no ajuste de terça-feira (Divulgação/Facebook/BM&FBovespa)

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2013 às 10h58.

São Paulo - Os juros futuros reagem em queda à inflação oficial abaixo da mediana das estimativas divulgada nesta quarta-feira.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,47% em março, ante 0,60% em fevereiro e 0,50% na mediana das previsões (levantamento AE Projeções).

Em 12 meses até o mês passado, porém, a inflação rompeu o teto da meta, ao ficar em 6,59%.

"Na abertura dos negócios, houve um movimento técnico, de correção, porque na tarde de ontem o mercado havia se antecipado para um IPCA mais salgado.

O fato de o IPCA ter vindo um pouco melhor que o esperado, ainda que tenha rompido o teto da meta em 12 meses, pode induzir o Banco Central a esperar até maio para atuar na Selic", disse o estrategista-chefe do banco WestLB, Luciano Rostagno, acrescentando que, no mês que vem, a autoridade monetária terá em mãos números mais atualizados sobre a atividade econômica, entre eles o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2013. "O mercado entende que o BC pode optar por esperar até lá."


Rostagno destacou que "o índice de difusão (69%) está no maior nível desde março de 2003". O cenário inflacionário no País continua "preocupante", completou o estrategista do WestLB.

Segundo um operador, o IPCA "mais comportado" e a melhora do índice de difusão, que representa o porcentual de preços de itens em alta do IPCA, aliviam a pressão. "Não quer dizer que o indicador esteja baixo", ressaltou, "mas alivia." De acordo com o operador, apesar da queda, a curva a termo precificava, há pouco, 60% de chance de alta da Selic em março.

Às 9h58, na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para julho de 2013 tinha taxa de 7,24%, de 7,22% na mínima e 7,26% no ajuste de terça-feira.

O contrato para janeiro de 2014 marcava 7,84%, ante 7,81% na mínima e 7,88% no ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2015 apontava 8,41%, de 8,38% na mínima e 8,48% no ajuste. O contrato com vencimento em janeiro de 2017 tinha taxa de 9,06%, ante 9,04% na mínima e 9,14% na véspera.

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