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Juros futuros caem e apontam Selic entre 9% e 8,75%

Ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2013 (324.110 contratos) estava de 8,73%, ante 8,76% no ajuste

A inflação medida pelo IPCA fechou março com alta de 0,21%, ante uma variação de 0,45% em fevereiro, de acordo com o IBGE (Stock.xchng)

A inflação medida pelo IPCA fechou março com alta de 0,21%, ante uma variação de 0,45% em fevereiro, de acordo com o IBGE (Stock.xchng)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2012 às 17h15.

São Paulo - No mercado futuro de juros, na véspera do feriado, as taxas foram beneficiadas pelo ameno IPCA de março, que veio abaixo das expectativas, e mantêm o declínio, em grande parte da curva a termo, que já havia sido engatado após a divulgação do número de inflação. A curva a termo embute possibilidade de taxa Selic entre 9,00% e 8,75%.

Ao término da negociação normal na BM&F, o DI janeiro de 2013 (324.110 contratos) estava de 8,73%, ante 8,76% no ajuste, enquanto o DI janeiro de 2014 (262.505 contratos) marcava 9,27%, de 9,39% na véspera. O DI janeiro de 2017, com giro de 72.095 contratos, apontava 10,54%, de 10,67% ontem, e o DI janeiro de 2021 (4.705 contratos) indicava de 10,98%, de 11,09%.

A inflação medida pelo IPCA fechou março com alta de 0,21%, ante uma variação de 0,45% em fevereiro, de acordo com o IBGE. O número ficou abaixo do piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, variação de 0,30% a 0,40%, com mediana de 0,37%. Até março, o IPCA acumula altas de 1,22% no ano e de 5,24% nos últimos 12 meses, esta última é a menor marca desde outubro de 2010. Para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o IPCA em março abre possibilidade para estímulo da economia, queda dos juros dos bancos e também para o aumento do crédito nos bancos privados.

Após a divulgação do número, as taxas projetadas pelos DIs devolveram prêmios e, em grande medida, mantiveram-se desta forma, ficando abaixo dos níveis do ajuste da véspera.

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