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Juros caem com apostas de manutenção da Selic em 11%

Apesar da valorização do dólar, os juros seguiram em baixa desde a abertura dos negócios


	Bovespa: taxas mantiveram o viés de baixa após dados do desemprego no Brasil
 (Alexandre Battibugli/EXAME)

Bovespa: taxas mantiveram o viés de baixa após dados do desemprego no Brasil (Alexandre Battibugli/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2014 às 17h21.

São Paulo - As taxas de juros futuras terminaram o dia em baixa, à medida que o mercado consolidou as apostas de que o BC manterá a Selic em 11% na sua reunião prevista para a próxima semana.

Apesar da valorização do dólar, os juros seguiram em baixa desde a abertura dos negócios.

Pesquisa do AE Projeções mostrou que a taxa Selic deve permanecer em 11,00% ao ano na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que acontece entre os dias 27 e 28, conforme a grande maioria (76) dos economistas consultados.

O restante (nove) acredita que o Banco Central (BC) dará um novo aumento de 0,25 ponto porcentual nos juros, com a taxa indo a 11,25% ao ano. A pesquisa foi feita com 85 instituições.

As taxas mantiveram o viés de baixa após dados do desemprego no Brasil, divulgados durante a manhã.

Segundo o IBGE, a taxa de desemprego caiu a 4,9% em abril, de 5,0% em março, para o menor nível para o mês desde o início da série histórica.

Contudo, o instituto informou que o desemprego não caiu pela geração de postos de trabalho, mas sim pela redução na procura por emprego. No mesmo período, a renda média real caiu 0,6%.

No término do pregão regular na BM&FBovespa, o DI para julho de 2014 tinha taxa de 10,827% (161.410 contratos negociados), de 10,837% na véspera.

O DI para janeiro de 2015 tinha taxa de 10,89% (97.565 contratos), de 10,92% no ajuste de ontem.

Entre os vencimentos mais longos, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 11,81% (374.590 contratos), de 11,91% no ajuste anterior, enquanto o DI para janeiro de 2021 projetava taxa de 12,17% (49.035 contratos), de 12,21%.

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