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Juros batem máximas após relatos de corte de energia

A trajetória de valorização no mercado de juros futuros foi acentuada na última meia hora dos negócios, quando o dólar foi às máximas e a Bovespa às mínimas


	Bovespa: so final da sessão regular, nas taxas curtas, o DI abril de 2015 estava em 12,213%
 (Germano Lüders/EXAME)

Bovespa: so final da sessão regular, nas taxas curtas, o DI abril de 2015 estava em 12,213% (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2015 às 16h52.

São Paulo - As taxas de juros futuros operam perto das máximas durante a sessão estendida desta segunda-feira, 19, após a notícia de que Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) ordenou a redução da oferta de energia para algumas empresas do setor.

Esse movimento é amparado também pelo avanço do dólar, que acompanhou uma tendência global de ganhos da moeda norte-americana ante outras divisas de países emergentes e exportadores de commodities.

A trajetória de valorização no mercado de juros futuros foi acentuada na última meia hora dos negócios, quando o dólar foi às máximas e a Bovespa às mínimas, em meio a relatos de que estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Espírito Santo estariam enfrentando um apagão.

Ao final da sessão regular da BM&FBovespa, nas taxas curtas, o DI abril de 2015 estava em 12,213%, na máxima, de 12,184% no ajuste anterior, e o DI para janeiro de 2016 projetava 12,67%, também na máxima, ante 12,56% no ajuste da sexta-feira.

Nos longos, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 12,41%, de 12,28% no ajuste anterior, e o DI janeiro de 2021 indicava taxa de 10,05%, ante 11,90%.

Em meio aos receios de que possa haver racionamento de energia, os investidores correram para a segurança do dólar, que terminou o dia em R$ 2,6500 no balcão, em alta de 1,11%.

A liquidez dos mercados como um todo foi reduzida nesta segunda-feira em função do feriado do Dia de Martin Luther King nos EUA.

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