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JPMorgan acredita que a maior queda das ações dos EUA já passou

Análise do banco aponta menor risco de recessão e mais otimismo com os mercados de crédito e ETFs

Carolina Ingizza
Carolina Ingizza

Redatora na Exame

Publicado em 13 de março de 2025 às 11h28.

O JPMorgan acredita que as maiores quedas no preço das ações dos Estados Unidos podem já ter ficado para trás, segundo reportagem da Bloomberg.

De acordo com o banco, os mercados de crédito estão sinalizando um risco menor de recessão, enquanto os mercados de ações e de juros parecem mais preocupados. Os analistas destacam que as small caps, mais sensíveis ao crescimento doméstico, estão precificando uma chance de 50% de recessão nos EUA, enquanto os mercados de dívida indicam uma probabilidade bem menor, entre 9% e 12%.

Outros grandes bancos americanos, como Goldman Sachs e Citigroup, reduziram suas projeções para as ações americanas nesta semana, devido a preocupações com o crescimento econômico do país.

No entanto, os estrategistas do JPMorgan acreditam que a recente queda nos preços das ações parece ser mais um reflexo de ajustes nas posições de fundos quantitativos do que uma reavaliação dos riscos de recessão por grandes investidores.

Para o banco, o mercado pode se estabilizar com os investimentos contínuos nos ETFs de ações, além das compras de reequilíbrio feitas por fundos de investimento e de pensão dos EUA no final do mês, que devem somar cerca de US$ 135 bilhões.

“Se os ETFs de ações dos EUA continuarem a registrar, em sua maioria, fluxos de entrada como agora, há uma boa chance de que a maior parte da atual correção do mercado acionário dos EUA tenha ficado para trás”, escreveram os analistas.

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