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JBS anuncia dupla listagem no Brasil e nos EUA

A empresa de alimentos afirma que estrutura operacional será mantida no Brasil e nos demais lugares em que atua

JBS:estrutura operacional será mantida no Brasil e nos demais lugares em que atua (Ueslei Marcelino/Reuters)

JBS:estrutura operacional será mantida no Brasil e nos demais lugares em que atua (Ueslei Marcelino/Reuters)

Karla Mamona
Karla Mamona

Editora de Finanças

Publicado em 12 de julho de 2023 às 07h13.

A empresa de alimentos JBS anunciou nesta quarta-feira, 12, o plano de dupla listagem das ações no Brasil e nos Estados Unidos. Dessa maneira, os papéis da companhia serão negociados tanto na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), como na B3, bolsa brasileira. Com a dupla listagem, os Brazilian Depositary Recipts (BDRs) Nível II serão negociados na B3, lastreados nas ações Classe A listadas na NYSE.

A JBS permanece sujeita aos regulamentos estabelecidos pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e estará submetida aos regulamentos da Securities and Exchange Comission (SEC), a comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos, e da NYSE.

A companhia ressaltou que a sua estrutura operacional será mantida no Brasil e nos demais lugares em que atua. Atualmente, a JBS opera em 24 países. Segundo a JBS, os ativos operacionais, colaboradores, fluxos financeiros e cadeias logísticas permanecerão como e onde estão atualmente.

Em material divulgado à imprensa, Gilberto Tomazoni, CEO global da JBS, afirmou que a dupla listagem criará condições para ampliar a capacidade de financiar o seu crescimento a um menor custo, acelerando o seu crescimento e sua estratégia de diversificação, de valor agregado e marca. “O mercado solicitou este próximo passo à nossa empresa, e acreditamos que respondemos com um plano robusto, que reforça nosso compromisso com o Brasil de criar valor para os nossos stakeholders e deve ser bem recebido pelos acionistas e pelo mercado.”

Guilherme Cavalcanti, CFO global da JBS, acrescentou que a dupla listagem atrairá uma base mais ampla de investidores com maior capacidade financeira e aumentará a flexibilidade de emissão de ações para financiar oportunidades de crescimento e desalavancagem, além de reduzir o custo de capital. “Permitindo que a empresa concorra em pé de igualdade com seus pares globais.”

No ano passado, a gigante do setor de alimentos teve o maior faturamento da história, de R$ 375 bilhões, um crescimento de 6,9% na comparação com 2021. A companhia fechou o ano com lucro líquido de R$ 15,5 bilhões e distribuiu R$ 4,4 bilhões em dividendos aos acionistas.

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