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Japão pesa sobre Wall Street; notícias limitam perdas

Ações de energia caiam em linha com os contratos futuros do petróleo após o Japão entrar em recessão


	Bolsa de Nova York: às 14h44 (horário de Brasília), o índice Dow Jones recuava 0,07 por cento, para 17.623 pontos
 (Spencer Platt/AFP)

Bolsa de Nova York: às 14h44 (horário de Brasília), o índice Dow Jones recuava 0,07 por cento, para 17.623 pontos (Spencer Platt/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2014 às 14h02.

Nova York - As bolsas dos Estados Unidos recuavam nesta segunda-feira, após quatro semanas consecutivas de ganhos, com ações de energia caindo em linha com os contratos futuros do petróleo após o Japão entrar em recessão.

Notícias sobre fusões e aquisições limitavam a queda, depois de a Halliburton anunciar a compra da Baker Hughes e a Allergan firmar acordo para ser adquirida pela Actavis.

Às 14h44 (horário de Brasília), o índice Dow Jones recuava 0,07 por cento, para 17.623 pontos. O índice Standard & Poor's 500 tinha desvalorização de 0,16 por cento, para 2.036 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caía 0,55 por cento, para 4.662 pontos.

A economia japonesa inesperadamente entrou em recessão no terceiro trimestre, pavimentando o caminho para que o primeiro-ministro, Shinzo Abe, adie o impopular aumento do imposto sobre vendas e convoque uma eleição dois anos antes de ter de ir às urnas.

Os dados japoneses faziam os preços do petróleo caírem, com o Brent recuando mias de 1 por cento. Os contratos futuros do Brent têm caído nas últimas oito semanas, acumulando queda de quase 30 por cento desde junho.

O setor de energia era o que mais pesava sobre o S&P 500, recuando 0,6 por cento.

Entre as maiores altaa no S&P 500 estava a ação da Baker Bughes, subindo mais de 10 por cento devido a notícias de que a companhia será comprada pela Halliburton em operação com dinheiro e ações de cerca de 34,6 bilhões de dólares. O papel da Halliburton recuava cerca de 9 por cento.

Já a ação da Allergan avançava cerca de 5,5 por cento, pois a oferta da Actavis atribui valor de 66 bilhões de dólares à companhia. O papel da Actavis subia quase 2 por cento.

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