Mercados

Japão exige segurança em corretora de criptomoedas após ataque

Corretora de criptomoedas Coincheck ter revelado que sofreu um ataque de hackers e perdeu o equivalente a US$ 530 milhões em ativos de clientes

Bitcoin: Coincheck, que ontem prometeu indenizar os clientes prejudicados, alega ser a maior corretora de bitcoin do Japão em termos de volume (Benoit Tessier/Illustration/Reuters)

Bitcoin: Coincheck, que ontem prometeu indenizar os clientes prejudicados, alega ser a maior corretora de bitcoin do Japão em termos de volume (Benoit Tessier/Illustration/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de janeiro de 2018 às 06h54.

Tóquio - Reguladores no Japão exigiram hoje que a Coincheck reforce suas medidas de segurança, três dias depois de a corretora de criptomoedas ter revelado que sofreu um ataque de hackers e perdeu o equivalente a US$ 530 milhões em ativos de clientes.

A Agência de Serviços Financeiros, que regula o setor de criptomoedas no país, afirmou que a Coincheck precisa descobrir como se deu a falha que levou à perda milionária e estabelecer um eficaz sistema de gestão de riscos.

Na sexta-feira (26), a Coincheck anunciou o desaparecimento de 523 milhões de unidades da moeda virtual conhecida como NEW após a invasão de seu sistema por hackers. As criptomoedas pertenciam a clientes da corretora e tinham valor aproximado de 58 bilhões de ienes (US$ 530 milhões).

A perda do aparente roubo, se confirmada, provavelmente será a maior nos nove anos de história do bitcoin e de outras moedas digitais.

A Coincheck, que ontem prometeu indenizar os clientes prejudicados, alega ser a maior corretora de bitcoin do Japão em termos de volume.

Acompanhe tudo sobre:Japãoseguranca-digitalCriptomoedas

Mais de Mercados

Wellhub lança FIDC de R$ 100 milhões para financiar academias e estúdios parceiros

Ações de varejo perderam espaço. Esses são os nomes que os investidores mais gostam

Ibovespa opera em alta, repercutindo Caged e à espera de Nvidia

Oliver Blume deixa cargo de CEO da Porsche para focar na Volkswagen, diz revista alemã