Mercados

Iuane tem menor nível contra o dólar desde novembro de 2010

Com o iuane se aproximando da marca psicológica de 6,7 por dólar, operadores informaram que bancos estatais estavam oferecendo dólares para acalmar os mercados


	Iuane: "Esse é um sinal do banco central, alertando o mercado que não há necessidade de pânico, de fazer nada com pressa"
 (AFP)

Iuane: "Esse é um sinal do banco central, alertando o mercado que não há necessidade de pânico, de fazer nada com pressa" (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2016 às 08h31.

Xangai - O iuane atingiu nova mínima de cinco anos e meio contra o dólar nesta quarta-feira, chegando à quinta sessão seguida de queda, após o banco central da China ter enfraquecido com força sua taxa de referência diante da alta do dólar.

Com o iuane se aproximando da importante marca psicológica de 6,7 por dólar, operadores informaram que bancos estatais estavam oferecendo dólares para acalmar os mercados, que ficou sob pressão pela rápida depreciação do iuane.

"Esse é um sinal do banco central, alertando o mercado que não há necessidade de pânico, de fazer nada com pressa", disse um operador de um banco comercial em Xangai.

O índice do dólar subiu mais de 0,5 por cento contra uma cesta de moedas na terça-feira, enquanto a libra caiu para novas mínimas diante de temores sobre as consequências financeiras e econômicas da decisão britânica de deixar a União Europeia.

O Banco do Povo da China determinou a taxa referencial do iuane a 6,6857 por dólar antes da abertura do mercado, 0,4 por cento mais fraco do que a taxa anterior de 6,6594 por dólar.

A taxa determinada nesta quarta-feira foi a mais fraca desde novembro de 2010.

No mercado à vista, o iuane chegou à mínima de 6,6980 contra o dólar.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCâmbioChinaDólarIuaneMoedas

Mais de Mercados

Operadora de 27 cassinos, Maverick Gaming entra com pedido de falência nos EUA

Dólar encosta nos R$ 5,60 ainda sob efeito das tarifas de Trump

Peso mexicano valoriza 11% e lidera entre moedas emergentes, apesar de tarifas de Trump

Previ zera posição em BRF e alega 'risco incompatível' em fusão com Marfrig