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Itaú recomenda evitar bens de capital após dados da Anfavea

Segundo analistas, perda de ritmo das vendas do setor automobilístico traz preocupações com relação a empresas do setor de bens de capital


	Montagem do Chevrolet Classic na fábrica da General Motors em São José dos Campos
 (Marcos Issa/Bloomberg)

Montagem do Chevrolet Classic na fábrica da General Motors em São José dos Campos (Marcos Issa/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2014 às 16h28.

São Paulo - A perda de ritmo das vendas do setor automobilístico traz preocupações com relação a empresas do setor de bens de capital, segundo analistas da corretora do Itaú Unibanco afirmam em relatório enviado hoje a clientes.

Segundo a análise, os números da produção de veículos sustentam a indicação negativa para o setor automotivo.

“Ficaríamos fora do setor de Bens de Capital neste momento, em vista da nossa expectativa de fracos resultados para os fabricantes de automóveis e de autopeças no segundo trimestre e de um segundo semestre incerto para a indústria automotiva como um todo”, diz o relatório.

A Associação Nacional de Fabricantes dos Veículos Automotores (Anfavea) divulgou ontem seus dados relativos a junho.

A produção apresentou recuo de 16,8% no acumulado do semestre, ao se comparar as 1.566.049 unidades deste ano com as 1,88 milhão do ano passado.

Em junho, foram produzidos 215,9 mil veículos, o que representa diminuição de 23,3% com relação aos 281,4 mil de maio e de 33,3% sobre os 323,9 mil de junho de 2013.

De acordo com as analistas Renata Faber e Thais Cascello, que assinam o relatório da corretora do Itaú , os números indicam que a produção foi extremamente fraca, tanto para os automóveis quanto para os caminhões, uma vez que as montadoras anunciaram férias coletivas e cortes na produção durante este período, em um esforço para se ajustarem à fraca demanda, altos estoques e exportações mais baixas.

A Anfavea também revisou suas projeções para o fechamento deste ano. A expectativa agora é de retração de 5,4% nos licenciamentos, enquanto na produção é de 10% e nas exportações, de 29,1%.

Os números, apesar de negativos, indicam que o segundo semestre deve ser melhor que o primeiro em todos os itens.

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