Mercados

Itaú BBA reduz drasticamente preço-alvo para ação da Cesp

Projeção foi cortada por conta da nova realidade do setor elétrico

Hidrelétrica Ilha Solteira, a maior da Cesp: no total, a companhia pode produzir 7.456 megawatts (Divulgação/Cesp)

Hidrelétrica Ilha Solteira, a maior da Cesp: no total, a companhia pode produzir 7.456 megawatts (Divulgação/Cesp)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2013 às 09h05.

São Paulo – As mudanças no setor elétrico realizadas pelo governo federal com o objetivo de reduzir o preço das tarifas de energia no país levaram o Itaú BBA a reduzir drasticamente as projeções para a Cesp (CESP6).

O preço-alvo foi reduzido em 43% e passou de 37 reais para 21 reais e a recomendação de desempenho abaixo da média (underperform) foi reiterada.

O analista Marcos Severine explica em sua análise que a queda na projeção é atribuída ao corte no preço-base da energia para a renovação de concessões, que caiu de 65 reais por megawatt/hora para 30 reais.

Além disso, Severine antecipou a queda do preço de julho de 2015 para janeiro de 2013 e eliminou as receitas com energia secundária. Por fim, avaliou impacto de compras elevadas de energia entre 2013 e 2013 e incorporou as novas premissas econômicas do banco ao modelo de avaliação.

De acordo com o relatório, o novo preço justo poderia subir para 26,60 reais em um cenário de privatização, mas o analista ressalta que não gosta da relação risco-retorno do investimento.

As ações da empresa acumulam uma queda de 31,5% apenas em setembro, enquanto o IEE (Índice de Energia Elétrica) tem baixa de 7,3% no período.

Acompanhe tudo sobre:Análises fundamentalistasB3bancos-de-investimentobolsas-de-valoresCESPEmpresasEmpresas estataisEnergia elétricaEstatais brasileirasitau-bbaMercado financeiroServiços

Mais de Mercados

Petrobras ganha R$ 24,2 bilhões em valor de mercado e lidera alta na B3

Raízen conversa com Petrobras sobre JV de etanol, diz Reuters; ação sobe 6%

Petrobras anuncia volta ao setor de etanol

JBS anuncia plano de investimento de US$ 2,5 bilhões na Nigéria