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Itaú BBA inicia cobertura de Queiroz Galvão com recomendação de compra

Descobertas iminentes podem elevar o preço-alvo da empresa em mais R$ 7,50, dizem os analistas

IPO da QGEP realizado em fevereiro de 2011 movimentou 1,5 bilhão de reais (Germano Lüders/EXAME)

IPO da QGEP realizado em fevereiro de 2011 movimentou 1,5 bilhão de reais (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2011 às 17h07.

São Paulo – O Itaú BBA iniciou nesta segunda-feira (28) a cobertura das ações da Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP), braço da empreiteira Queiroz Galvão na área de petróleo e gás, citando que a campanha de exploração e o potencial das descobertas da companhia devem dar um impulso na performance dos papéis ordinários da empresa (QGEP3).

Em relatório, os analistas Diego Mendes e Paula Kovarsky recomendaram a compra das ações da QGEP, estabelecendo um preço-alvo de 28,9 reais para cada papel até o final de 2011. Isso representa um potencial de valorização de 26,5% frente ao fechamento das ações na última sexta-feira (25), quando terminaram o dia negociadas a 22,85 reais.

A companhia possui 6 blocos para exploração, mas somente um está em atividade (Manati). O campo de Manati, por sua vez, está com cinco dos seis poços paralisados para manutenção preventiva.

Juntos, os recursos e as reservas da QGEP estão estimados em 381,3 milhões de boe (barris de óleo equivalente). Apenas a produção de Manati deve gerar um Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de até 340 milhões de reais.

As ações da companhia ainda podem se beneficiar com um aumento de 7,5 reais no preço-alvo caso os prospectos nos poços JEQ-02 e BM-S-12 confirmem a predominância de petróleo e outros recursos adicionais em Santos-02. O resultado do levantamento somente deve ser divulgado a partir do terceiro trimestre de 2011. “Além disso, acreditamos que a QGEP prosseguirá com as novas oportunidades nas rodadas de licitação que já estão programadas”, prevê o Itaú BBA.

IPO

A precificação dos papéis da QGEP ficou em 19 reais, abaixo do piso das estimativas dos coordenadores da oferta, que estimavam um valor entre R$ 23,00 e R$ 29,00. Além disso, as ações tiveram uma estreia negativa no Ibovespa. Os papéis encerraram seu primeiro pregão em baixa de 4,7%. A oferta totalizou 79.741.020 ações, gerando captação de 1,515 bilhão de reais.

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