Mercados

O que esperar das ações da Linx, a estreante de 2013

A empresa estreou na Bovespa em fevereiro no primeiro IPO de 2013


	Linx: uma oferta única tanto para pequenos varejistas quanto para redes de varejo
 (Luiz Prado/Agência Luz)

Linx: uma oferta única tanto para pequenos varejistas quanto para redes de varejo (Luiz Prado/Agência Luz)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - Os bancos de investimento BTG Pactual e Itaú BBA anunciaram o início de cobertura das ações da Linx (LINX3), desenvolvedora de sistemas de gestão empresarial para o setor varejista. A empresa protagonizou, em fevereiro, o primeiro IPO de 2013 na Bovespa.

Para Carlos Sequeira, analista do BTG Pactual, “o valuation não é uma pechincha, mas é justificado pelo modelo único e de crescimento superior da empresa”. Ele recomenda a compra das ações, com preço-alvo de 38 reais – potencial de valorização de 16%.

Ele ressalta que apesar da liquidez ser menor em relação a sua concorrente Totvs (TOTS3), a Linx pode negociar com um prêmio visto que suas perspectivas de crescimento são superiores e tem uma posição única no mercado de software de varejo no Brasil.

A Linx tem uma posição única no segmento de varejo. Segundo Sequeira, a empresa representa uma oferta única tanto para pequenos varejistas quanto para redes de varejo. Entre seus clientes estão as marcas de varejo mais famosas do país. São quase 30 anos de atuação no mercado, com pouco mais de 10,5 mil clientes no Brasil, América Latina e Europa. 

Itaú BBA

Susana Salaru, analista do Itaú BBA, iniciou a cobertura das ações da Linx com recomendação de market-perform (desempenho em linha com a média do mercado) e preço-alvo para o final de 2013 de 34,10 reais. 


“A Linx constitui um veículo de investimento singular, oferecendo crescimento através da exposição ao mercado brasileiro de varejo (em forte expansão), proporcionando defensividade através de sua forte geração de fluxo de caixa, protegida contra a inflação e previsível”, explica a analista.

Susana destaca ainda a capacidade da Linx de identificar, adquirir e integrar com sucesso empresas que melhoram o seu portfólio de produtos e complementam a sua cobertura geográfica. 

“Apesar de termos optado por não incluir aquisições futuras em nosso modelo, elaboramos um cenário alternativo para a Linx considerando os recursos do IPO”, afirma Susana. Esta análise adicional leva a um preço-alvo alternativo para a companhia de 40,70 reais por ação.

IPO

A Linx estreou na BM&F Bovespa em 8 de fevereiro, protagonizando o primeiro IPO (Oferta Pública Inicial de Ações, na sigla em inglês) de uma empresa brasileira em 2013. A oferta foi precificada em 27 reais, no topo da faixa indicativa sugerida pelos coordenadores da operação.

A oferta movimentou 530,57 milhões de reais, sendo 343,1 milhões de reais da oferta primária, com o lançamento de 12,7 milhões de ações, e 187,47 milhões de reais da secundária, com a venda de 6,8 milhões de papéis.

Acompanhe tudo sobre:bancos-de-investimentoBTG PactualEmpresasEmpresas abertasempresas-de-tecnologiaHoldingsIPOsLinxMercado financeiroTecnologia da informaçãoTotvs

Mais de Mercados

Ibovespa sobe puxado por Petrobras após anúncio de dividendos

Escândalo de suborno nos EUA custa R$ 116 bilhões ao conglomerado Adani

Dividendos bilionários da Petrobras, pacote fiscal e cenário externo: assuntos que movem o mercado

Ação da Netflix tem potencial de subir até 13% com eventos ao vivo, diz BofA