Mercados

Itália capta 8,5 bilhões de euros em bônus a seis meses

Os juros dessa captação foram menores do que no leilão anterior


	Moedas de euro: amanhã, a Itália fechará este rodízio de leilões e tentará pôr em circulação entre cinco e sete bilhões de euros em títulos a cinco e 10 anos
 (Dan Kitwood/Getty Images)

Moedas de euro: amanhã, a Itália fechará este rodízio de leilões e tentará pôr em circulação entre cinco e sete bilhões de euros em títulos a cinco e 10 anos (Dan Kitwood/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2013 às 10h07.

Roma - O Tesouro italiano captou nesta terça-feira o máximo de 8,5 bilhões de euros em títulos a seis meses com juros menores do que no leilão anterior, situados novamente abaixo da barreira de 1%, informou o Banco da Itália.

Os bônus semestrais terminaram com um rendimento de 0,831%, valor 0,406% menor do que o estipulado no leilão de 26 de fevereiro.

A queda nos juros representa uma ruptura na tendência de aumento das taxas de juros registradas nos leilões de dívida italiana após as eleições gerais, que deixaram o país em um clima de incerteza. Até agora, um governo não foi formado na Itália.

O leilão de bônus a seis meses de fevereiro foi o primeiro realizado depois das eleições e nessa ocasião a taxas de juros dos títulos de dívida aumentou meio ponto percentual com relação ao 0,732% de janeiro.

No primeiro de três leilões de final de mês, o Tesouro italiano captou ontem 3,825 bilhões de euros, frente ao máximo de quatro bilhões de euros oferecidos, em bônus de dois, cinco e 15 anos, com um aumento na taxas de juros.

Amanhã, a Itália fechará este rodízio de leilões e tentará pôr em circulação entre cinco e sete bilhões de euros em títulos a cinco e 10 anos. 

Acompanhe tudo sobre:EuropaItáliaMercado financeiroPaíses ricosPiigsTítulos públicos

Mais de Mercados

"O Brasil deveria ser um país permanentemente reformador", diz Ana Paula Vescovi

Tesla bate US$ 1 trilhão em valor de mercado após rali por vitória de Trump

Mobly assume controle da Tok&Stok com plano de sinergias e reestruturação financeira

Trump não deverá frear o crescimento da China, diz economista-chefe do Santander