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Irmãos Winklevoss se tornam os primeiros bilionários da bitcoin

Conhecidos como "gêmeos do Facebook", Cameron e Tyler Winklevoss investiram 11 milhões de dólares em bitcoins em 2013; moeda valorizou 900% neste ano

Irmãos Winklevoss: desavenças de Zuckeberg  ganharam mais de 1 bilhão de dólares com a criptomoeda (David Paul Morris/Bloomberg)

Irmãos Winklevoss: desavenças de Zuckeberg ganharam mais de 1 bilhão de dólares com a criptomoeda (David Paul Morris/Bloomberg)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 4 de dezembro de 2017 às 11h55.

Última atualização em 5 de dezembro de 2017 às 11h19.

São Paulo –  A disparada no preço da bitcoin tornou os gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss -- conhecidos por disputarem a autoria do Facebook com Mark Zuckerberg -- os primeiros bilionários publicamente conhecidos da criptomoeda.

Em 2013, a dupla conseguiu 65 milhões de dólares em um processo contra Zuckeberg. Do montante, 11 milhões de dólares foram utilizados na compra da bitcoin. Naquela época, a mais famosa das criptomedas valia cerca de 120 dólares.

De lá para cá, segundo os irmãos, nenhuma bitcoin foi vendida. Na última semana, com a moeda digital ultrapassando a marca dos 10 mil dólares -- e, logo depois, a marca dos 11 mil dólares -- , o valor total nas mãos dos gêmeos ultrapassou um bilhão de dólares.

Cameron e Tyler Winklevoss são grandes entusiastas das criptomoedas. Em 2015, criaram a própria bolsa da moeda digital, chamada Gemini Exchange.

Como destaca o Telegraph, são poucos os investidores que têm participações em bitcoins tão grandes como a dos gêmeos. Só o criador da criptomoeda, conhecido apenas pelo nome Satoshi Nakamoto, deve manter um volume maior de moedas. Até hoje, no entanto, ninguém descobriu sua verdadeira identidade.

Desde o começo do ano, a bitcoin acumulou ganhos de mais de 900%. A alta segue o aumento do interesse dos investidores e de instituições mais tradicionais pela moeda digital.

Nasdaq, por exemplo, se prepara para lançar no mercado contratos futuros de bitcoin. As operações devem começar no segundo ou no terceiro trimestre de 2018, segundo fontes consultadas por Reuters, Bloomberg e Wall Street Journal.

Antes dela, o CME Group, maior bolsa de derivativos do mundo, e a CBOE anunciaram a criação de produtos futuros atrelados à criptomoeda mais famosa do mundo. A permissão para o operação foi concedida na última sexta-feira pelo órgão regulador de derivativos dos Estados Unidos

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