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Irlanda volta ao foco e derruba Bovespa

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, encerrou o pregão em baixa de 1,78 por cento, aos 69.632 pontos

No final de semana, a Irlanda aceitou ajuda de União Europeia e Fundo Monetário Internacional para um plano de resgate (Peter Muhly/AFP)

No final de semana, a Irlanda aceitou ajuda de União Europeia e Fundo Monetário Internacional para um plano de resgate (Peter Muhly/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2010 às 19h32.

São Paulo - A Bovespa acompanhou o movimento global e fechou em baixa nesta segunda-feira, em meio ao recrudescimento das tensões envolvendo a Irlanda.

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, encerrou o pregão em baixa de 1,78 por cento, aos 69.632 pontos, depois de subir nos três pregões anteriores. O giro financeiro foi de 5,41 bilhões de reais.

No final de semana, a Irlanda aceitou ajuda de União Europeia e Fundo Monetário Internacional para um plano de resgate que lhe auxilie com a questão de sua dívida soberana. Mas o receio de que disputas políticas locais inviabilizem o plano ofuscou o otimismo recente dos investidores.

Nos Estados Unidos os índices S&P 500 e Dow Jones também caíam, mas com menor intensidade.

"Os mercados parecem muito preocupados e as notícias não satisfazem muito", afirma Luiz Gustavo Medina, sócio da M2 Investimentos. "Estamos em um momento delicado, porém as decisões estão avançando.

Na Europa a notícia do pedido de ajuda repercutiu positivamente de início. Contudo o retorno da desconfiança, envolvendo principalmente o medo de uma crise parecida em Portugal, pesaram, fazendo o principal índice acionário da região recuar 0,8 por cento.

No Ibovespa as ações preferenciais da Petrobras caíram 2,5 por cento, a 25,06 reais. Os papéis preferenciais da Vale terminaram caindo 0,27 por cento, para 55,30 reais.

O setor de construção amargou algumas das perdas mais expressivas do dia. Gafisa caiu 3,86 por cento, para 12,44 reais, Rossi recuou 4,16 por cento, a 14,75 reais e Cyrela perdeu 3,65 por cento, a 21,10 reais.

Os bancos acompanharam o desempenho do setor no mundo e também ajudaram a derrubar o índice. Bradesco caiu 2,1 por cento, para 34,55 reais. Itaú Unibanco cedeu 1,55 por cento, a 41,28 reais.

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