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B3: IPO do Hapvida mostra que aproximação dos clientes é melhor caminho

A demanda pelas ações da companhia superou em 5,5 vezes a oferta

Hapvida: oferta movimentou R$ 3,4 bilhões (Facebook/Divulgação)

Hapvida: oferta movimentou R$ 3,4 bilhões (Facebook/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de abril de 2018 às 17h49.

Última atualização em 25 de abril de 2018 às 18h09.

São Paulo - A oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da operadora de saúde Hapvida mostra que a estratégia da B3 de estar mais próxima dos clientes está no caminho certo, disse o presidente da bolsa brasileira, Gilson Finkelsztain, em cerimônia de comemoração da estreia da companhia na bolsa, em uma oferta que movimentou R$ 3,4 bilhões.

O executivo disse que a chegada da Hapvida na bolsa era algo amplamente aguardado pelo mercado, o que é provado pelo livro da oferta. A demanda superou em 5,5 vezes a oferta.

Finkelsztain observou que a abertura de capital da companhia demonstra o compromisso da gestão voltada ao futuro e que acreditou na força do mercado de capitais no País.

O presidente da Hapvida, Jorge Pinheiro, destacou que a oferta foi a maior da saúde suplementar no Brasil, que disse ainda o foco da empresa em investimentos e expansão. Grande parte da oferta foi primária, ou seja, com os recursos indo ao caixa da empresa.

Na segunda-feira, 23, a também operadora de planos de saúde, a Notredame Intermédica, estreou na bolsa, em uma oferta que girou R$ 2,7 bilhões.

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