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IPO da Viveo pode movimentar cerca de R$ 2 bilhões

A operação servirá para a companhia com sede em Ribeirão Preto captar recursos para investir em crescimento e para aquisições

Viveo: seu nome oficial é CM Hospitalar, e surgiu com foco em exportação e importação de medicamentos (Germano Lüders/Exame)

Viveo: seu nome oficial é CM Hospitalar, e surgiu com foco em exportação e importação de medicamentos (Germano Lüders/Exame)

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Reuters

Publicado em 22 de março de 2021 às 18h20.

Última atualização em 22 de março de 2021 às 20h26.

A oferta inicial de ações (IPO) da distribuidora de produtos médicos Viveo pode movimentar cerca de 2 bilhões de reais, segundo documento dos coordenadores da operação divulgado nesta segunda-feira na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A operação coordenada por J.P. Morgan, Itaú BBA, BTG Pactual, Bradesco BBI, Bank of America e Safra servirá para a companhia com sede em Ribeirão Preto, no interior paulista, captar recursos para investir em crescimento e para aquisições, além de permitir que sócios no negócio vendam participações.

A previsão leva em conta a venda integral do lote base da oferta e que cada ação será vendida por 22,87 reais, no centro da faixa definida pelos coordenadores, que vai de 19,92 a 25,81 reais por papel.

A fixação do preço está prevista para acontecer em 8 de abril, com as ações estrendo na Bovespa em 12 de abril, negociadas sob o ticker VVEO3.

Fundada em 1996 pela família Mafra, que hoje controla o negócio juntamente com a família Bueno, fundadora do grupo Amil, a Viveo, cujo nome oficial é CM Hospitalar, surgiu com foco em exportação e importação de medicamentos.

A partir de 2017, acelerou seu crescimento por meio de aquisições, incluindo o grupo de higiene pessoal Flexicotton, e empresas como Biogenetix, Vitalab, Byogene, de produtos hospitalares; além de uma fatia da Far.Me, de farmacoterapia. A lista de aquisições incluiu ainda a fabricante de vacinas Tecnocold e a de fraldas e descartáveis Cremer.

O grupo, que se apresenta como líder na distribuição de materiais médico-hospitalares e medicamentos no Brasil, com uma participação de mercado de 7%, diz no prospecto preliminar da oferta que tem 15 centros de distribuição no país.

 

 

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