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IPO da Chrysler pode captar de US$1,5 bi a US$2 bi

Montadora norte-americana espera concluir oferta na primeira metade de dezembro, em um esforço para bater a desaceleração do mercado de IPOs perto dos feriados


	Chrysler: a Fiat, que detém 58,5 por cento da Chrysler, deseja assumir o controle completo e adquirir o resto das ações detidas pelo fundo
 (Sean Gallup/Getty Images)

Chrysler: a Fiat, que detém 58,5 por cento da Chrysler, deseja assumir o controle completo e adquirir o resto das ações detidas pelo fundo (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2013 às 09h50.

São Paulo - A Chrysler espera definir uma faixa de preço para sua oferta pública inicial de ações ainda esta semana para captar de 1,5 a 2 bilhões de dólares, noticiou o Wall Street Journal, citando pessoas próximas ao assunto.

A montadora norte-americana espera concluir a oferta na primeira metade de dezembro, em um esforço para bater a desaceleração do mercado de IPOs perto dos feriados, disse o jornal.

A Reuters relatou na semana passada que a Chrysler havia adicionado quatro bancos para ajudar a subscrever o IPO e que a montadora buscava lançar a oferta a partir do começo de dezembro.

A Chrysler, que é controlada pela montadora italiana Fiat, deu entrada nos documentos para ir a público no final de setembro, depois que a Fiat não conseguiu chegar a um acordo de compra com o segundo maior acionista da Chrysler, o fundo de saúde afiliado ao sindicato United Auto Workers.

A Fiat, que detém 58,5 por cento da Chrysler, deseja assumir o controle completo e adquirir o resto das ações detidas pelo fundo, mas se recusou a pagar os mais de 5 bilhões de dólares exigidos.

Em resposta, o fundo exerceu um direito previsto na concordata de 2009 da Chrysler, financiada pelo governo, para seguir com uma oferta pública inicial, aumentando a pressão sobre Sergio Marchionne, presidente-executivo das duas montadoras, para chegar a um acordo.

A faixa de preço esperada implica um valor total entre 9 a 12 bilhões de dólares para a Chrysler, com base na fatia de 16,6 por cento que o fundo exigiu que a empresa registrasse para o IPO, segundo o WSJ.

A Chrysler e a Fiat não puderam ser encontradas imediatamente para comentar o assunto.

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