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Investifino não recompra ações da Cimpor, diz jornal

De acordo com o Diário Económico, o empresário Manuel Fino, da Investifino, não conseguiu o financiamento de 360 milhões de euros para recomprar os papéis

Também nesta segunda-feira o Jornal de Negócios, de Lisboa, informou que o empresário português Pedro Queiroz Pereira entrou na disputa pela cimenteira (DIVULGACAO)

Também nesta segunda-feira o Jornal de Negócios, de Lisboa, informou que o empresário português Pedro Queiroz Pereira entrou na disputa pela cimenteira (DIVULGACAO)

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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2012 às 10h52.

São Paulo - A disputa em torno da cimenteira portuguesa Cimpor ganha um novo capítulo nesta segunda-feira. Segundo o site do jornal Diário Económico, a Investifino não teria exercido a opção de recomprar da Caixa Geral de Depósitos (CGD) os 9,6% que anteriormente detinha na Cimpor - o prazo teria vencido à meia-noite de domingo. De acordo com o jornal, o empresário Manuel Fino, da Investifino, não conseguiu o financiamento de 360 milhões de euros para recomprar os papéis e apresentou uma proposta para que a Caixa aceite uma moratória de mais 18 meses para poder exercer o direito.

Depois de a Investifino ter comunicado do domingo à Caixa que não iria exercer a opção de compra das ações da Cimpor, a administração do banco tem agora cinco dias para responder ao pedido de Manuel Fino. Fontes ligadas ao processo adiantam, porém, que a Caixa vai negar a prorrogação do prazo.

Com isso, a partir desta segunda-feira, a Caixa ficaria livre de qualquer compromisso com a Investifino envolvendo as ações da Cimpor. Ainda assim, Manuel Fino pretende manter a posse dos restantes 10% que controla na cimenteira.

Também nesta segunda-feira o Jornal de Negócios, de Lisboa, informou que o empresário português Pedro Queiroz Pereira entrou na disputa pela cimenteira. Pereira teria apresentado aos acionistas da Cimpor, na quinta-feira passada, uma alternativa à oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela brasileira Camargo Corrêa.

Conforme o jornal, o empresário, que é dono de companhias como a Portucel, Secil e Semapa, teria apresentado sua proposta à Caixa Geral de Depósitos e ao fundo de pensões do BCP, tendo informado também o primeiro-ministro e os ministros das Finanças e da Economia de Portugal.

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