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Investidores enfrentam desconhecido com possível alta do Fed

Após meses de especulação, o Fed está prestes a elevar a taxa de juros pela primeira vez em quase uma década na quarta-feira


	Sede do Federal Reserve em Atlanta: o Fed está prestes a elevar a taxa de juros pela primeira vez em quase uma década na quarta-feira
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Sede do Federal Reserve em Atlanta: o Fed está prestes a elevar a taxa de juros pela primeira vez em quase uma década na quarta-feira (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2015 às 09h26.

Cingapura - Os investidores nos mercados acionários da Ásia e do mundo estão pisando em território desconhecido enquanto esperam a talvez mais esperada decisão de política monetária dos Estados Unidos na história do Federal Reserve, banco central do país.

Após meses de especulação, o Fed está prestes a elevar a taxa de juros pela primeira vez em quase uma década na quarta-feira.

O movimento esperado será um evento sem precedentes tanto para o Fed quanto para os mercados globais: nunca antes o banco central norte-americano havia encarado o desafio de começar a desfazer um volume tão grande de estímulos, nem os juros estiveram por tanto tempo em níveis tão baixos nos EUA.

Some-se a isso o pano de fundo de um crescimento relativamente mais lento nos EUA do que em ciclos passados de aperto, e mais a divergência da política monetária do Fed em relação à de outros grandes bancos centrais pela primeira vez em mais de duas décadas, e há uma receita para incerteza e mercados de ativos voláteis.

"Esse período em que estamos agora, não é como nada que já vimos antes", disse o estrategista global da Saxo Capital Markets Kay Van-Petersen.

E mexendo ainda mais com os investimentos está a ascensão da China como importante potência econômica, e o grande impacto que ela tem nos mercados financeiros como a segunda maior economia mundial e a tendência das autoridades chinesas em intervir em seus mercados.

"Nas últimas poucas vezes que tivemos um ciclo com alta da taxa de juros nos EUA, ninguém ligava para a China", disse o diretor da empresa de gerenciamento de risco Axioma, Olivier D'Assier.

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