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Investidor segue analisando medidas e dólar tem alta

São Paulo - O dólar à vista operava em alta nesta quinta-feira, em linha com o desempenho da moeda no exterior e com o mercado ainda digerindo as medidas cambiais anunciadas pelo governo na véspera. Às 10h00, a moeda norte-americana tinha variação positiva de 0,43 por cento, a 1,5662 real na venda. No mesmo horário, […]

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2011 às 10h11.

São Paulo - O dólar à vista operava em alta nesta quinta-feira, em linha com o desempenho da moeda no exterior e com o mercado ainda digerindo as medidas cambiais anunciadas pelo governo na véspera.

Às 10h00, a moeda norte-americana tinha variação positiva de 0,43 por cento, a 1,5662 real na venda.

No mesmo horário, o contrato de dólar futuro para agosto subia 0,58 por cento, para 1,567 real na venda.

O mercado ainda tentava avaliar o impacto da taxação de 1 por cento criada pelo governo para as exposições em derivativos cambiais, num esforço para reduzir as apostas contra o dólar e conter a valorização do real.

A alíquota de 1 por cento de Imposto sobre Operações de Crédito (IOF) incidirá sobre o aumento diário da exposição líquida vendida dos investidores a derivativos cambiais.

Uma medida provisória também publicada na quarta-feira permite que essa alíquota seja aumentada para até 25 por cento, dando poderes inclusive para que o Conselho Monetário Nacional (CMN) imponha depósitos sobre os valores dos contratos e da definição, limites, prazos e outras condições sobre negociação dos derivativos.

"O impacto geral no mercado não foi tão forte, e a alta de 1 por cento do dólar foi até modesta. (Ainda assim), há muitas dúvidas sobre as medidas. Será importante ver se algo novo será anunciado hoje", afirmou o BNP Paribas, em nota.

O operador de câmbio de uma corretora paulista atribuiu a alta do dólar também ao movimento externo, onde a moeda norte-americana subia 0,33 por cento ante uma cesta de divisas Tal desempenho era influenciado pela queda do euro , em meio a novas preocupações com a crise de dívida na região.

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