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Intercontinental Exchange irá coibir práticas "disruptivas"

A bolsa afirmou que tem implementado mudanças em uma norma para deixar mais claro o que constitui "prática disruptiva de negócios"


	Bolsa de Nova York: a operadora afirmou que tem implementado mudanças em uma norma para deixar mais claro o que constitui "prática disruptiva de negócios"
 (REUTERS/Brendan McDermid)

Bolsa de Nova York: a operadora afirmou que tem implementado mudanças em uma norma para deixar mais claro o que constitui "prática disruptiva de negócios" (REUTERS/Brendan McDermid)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2014 às 15h44.

Bangalore, Índia - A operadora de bolsa de valores Intercontinental Exchange Inc vai proibir práticas disruptivas de negócios em seu mercado de futuros, enquanto busca lidar com uma estratégia de manipulação ilegal conhecida como "spoofing".

A bolsa afirmou que tem implementado mudanças em uma norma para deixar mais claro o que constitui "prática disruptiva de negócios".

Essas práticas incluem envio de ordens com "intenção de sobrecarregar, atrasar ou interromper sistemas da bolsa ou de outros participantes do mercado" e a "intenção de cancelar a ordem antes de sua execução".

As mudanças serão efetivadas a partir de 14 de janeiro, afirmou a operadora. A CME Group, maior operadora de mercado de futuros do mundo, implementou regra similar em setembro.

"Spoofing" envolve envio rápido de ordens de negócios para criar a ilusão de demanda no mercado. Operadores que não estejam suspeitando da prática acabam sendo enganados ao comprarem ou venderem papéis a preços artificiais, apenas para depois descobrirem que as ordens enviadas foram canceladas.

A prática ganhou notoriedade em outubro, depois que o operador em alta frequência Michael Coscia foi acusado de manipular os preços de futuros de commodities no primeiro processo criminal federal dos Estados Unidos sobre a prática.

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