A agenda ainda é impactada pelo feriado de Ação de Graças nos EUA na quinta-feira, 27. Bolsas e mercados de títulos estarão fechados, e o pregão de sexta-feira será encurtado.
Redação Exame
Publicado em 25 de novembro de 2025 às 06h02.
Os mercados financeiros iniciam a terça-feira, 25, atentos a uma agenda econômica carregada. No Brasil, o destaque é a expectativa de déficit de US$ 4,85 bilhões nas transações correntes de outubro, em um contexto de maior oscilação no fluxo cambial e desaceleração do comércio global.
Às 10h, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, participa de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Também marcam presença Ailton de Aquino Santos, diretor de Fiscalização, e Nilton José Schneider David, diretor de Política Monetária, este último escalado para evento privado em São Paulo.
Às 10h30, o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos divulga o Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) de setembro. A projeção é de alta de 0,3% no mês e 2,7% em 12 meses, reforçando o PPI como termômetro para decisões futuras do Federal Reserve (Fed).
No mesmo horário, serão divulgadas as vendas no varejo, com estimativa de alta de 0,4%, e, às 12h, seguem os dados de estoques empresariais (+0,1%), confiança do consumidor (93,5 pontos) e moradias pendentes de outubro. Às 18h30, o mercado de energia monitora a prévia dos estoques de petróleo da API.
As ações asiáticas avançaram, impulsionadas pela crescente expectativa de um corte de juros nos EUA em dezembro. O índice MSCI da Ásia-Pacífico (exceto Japão) subiu 0,75%, puxado por papéis de tecnologia.
O movimento foi influenciado pelas declarações do diretor do Fed, Christopher Waller, sobre a fragilidade do mercado de trabalho. Segundo a ferramenta FedWatch da CME, as apostas para um corte de 0,25 ponto subiram para 85,1%, ante 42,4% uma semana antes.
Na Europa, os futuros recuavam 0,2%, sugerindo uma abertura mais fraca.