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Índices sobem após Fed indicar fim das compras de títulos

Divulgação da ata de reunião do Federal Reserve em junho detalha como a autoridade monetária planeja desmontar o ciclo de flexibilização monetária


	Nasdaq: bolsas americanas em alta após anúncio do Fed
 (foto/Bloomberg)

Nasdaq: bolsas americanas em alta após anúncio do Fed (foto/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2014 às 18h57.

Nova York - As bolsas norte-americanas subiram nesta quarta-feira, reagindo após duas sessões de perdas, depois da divulgação da ata de reunião do Federal Reserve em junho detalhando como a autoridade monetária planeja desmontar o ciclo de flexibilização monetária.

O índice Dow Jones subiu 0,47%, aos 16.985 pontos. O S&P 500 avançou 0,46 por cento, a 1.972 pontos.

O Nasdaq teve ganho de 0,63 por cento, a 4.419 pontos.

O Fed indicou que vai encerrar seu programa de compra de títulos em outubro e mostrou estar próximo de acordo sobre um plano para gerenciar um aumento futuro dos juros, segundo a ata.

"O mercado, após digerir a ata do Fed, concluiu que o fim das compras de títulos em outubro é um sinal de força da economia", disse Peter Cardillo, economista chefe de mercados da Rockwell Global Capital, em Nova York. "Embora tenha sido um pouco pró-alta de juros, a conclusão é que a economia não precisa de mais ajuda." Os índices caíram após a ata, mas logo reagiram.

A Alcoa teve uma das maiores altas do S&P 500, subindo 5,7 por cento. Na terça, a empresa de alumínio divulgou resultado do segundo trimestre acima das projeções do mercado.

Mesmo não sendo vista como termômetro do mercado, a Alcoa às vezes é vista como ditando o tom da temporada de resultados, já que é uma das primeiras entre as grandes a publicar os seus.

O Wells Fargo, maior emprestador para o setor imobiliário no país, divulgará seus números na sexta-feira.

A previsão é de que as componentes do S&P 500 devem ter lucro 6,2 por cento maior no segundo trimestre, segundo levantamento da Thomson Reuters, ante previsão de 8,4 por cento de alta no começo de abril. As receitas devem subir 3 por cento.

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