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Índices europeus saltam após China acalmar mercados

As bolsas europeias atingiram o nível mais baixo em um mês após a China permitir que sua moeda recuasse mais


	Ações: "Eu não acho que o que está acontecendo até agora é uma mudança no jogo... Ontem o mercado estava precificando um grande colapso da China como uma economia, e eu não creio que isso é realista", disse Ankit Gheedia
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Ações: "Eu não acho que o que está acontecendo até agora é uma mudança no jogo... Ontem o mercado estava precificando um grande colapso da China como uma economia, e eu não creio que isso é realista", disse Ankit Gheedia (thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2015 às 15h26.

O principal índice europeu de ações fechou em alta nesta quinta-feira, recuperando-se após perder 4 por cento na semana, acompanhando os mercados externos após os esforços do banco central chinês de desacelerar o ritmo de depreciação do iuane que tem sacudido os mercados de todo o mundo. O índice FTSEurofirst 300 fechou com alta de 0,88 por cento, a 1.530 pontos.

As ações de montadoras de veículos e bens de luxo, que vinham figurando entre as maiores quedas nesta semana, apareceram entre as maiores altas nesta sessão depois que o banco central da China disse que não há razão para o iuane cair ainda mais.

"Eu não acho que o que está acontecendo até agora é uma mudança no jogo... Ontem o mercado estava precificando um grande colapso da China como uma economia, e eu não creio que isso é realista", disse o estrategista de ações e derivativos da BNP Paribas, Ankit Gheedia.

As bolsas europeias atingiram o nível mais baixo em um mês após a China permitir que sua moeda recuasse mais. Mas nesta quinta-feira houve sinais que o ritmo de declínio está desacelerando, após o banco central estabelecer um ponto médio para a moeda menos baixo que o esperado.

Resultados melhores do que o esperado do grupo de transporte e petróleo Moller Marsk e o balanço positivo da companhia de viagens TUI fizeram as ações das duas empresas subirem cerca de 6 por cento.

Já a Nestlé divulgou vendas semestrais menores do que o esperado, prejudicadas pelo recall do macarrão Maggi na Índia, embora as ações do grupo tenham subido 2,7 por cento após dizer que mantém a perspectiva para 2015.

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