O índice Dow Jones avançou 1,21 %, para 15.176 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 1,48 %, para 1.636 pontos (Shen Hong/Xinhua Press/Corbis)
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 18h24.
Nova York- As ações dos Estados Unidos dispararam nesta quinta-feira, recuperando-se após três dias de queda, na medida em que os resultados do setor do varejo e de auxílio desemprego ajudaram a dar mais segurança a investidores sobre o momento em que o Federal Reserve, banco central do país, reduzirá seu estímulo.
O índice Dow Jones avançou 1,21 %, para 15.176 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 1,48 %, para 1.636 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 1,32 %, para 3.445 pontos.
Apesar do rali, o S&P 500 não foi capaz de manter-se acima do nível de resistência da média móvel de 14 dias em 1.636 pontos. O termômetro tocou o nível de suporte mais cedo na semana, quando operou abaixo de sua média móvel de 50 dias em torno de 1.600 pontos.
Antes do início dos negócios, dados do governo mostraram que as vendas no varejo cresceram mais do que o esperado em maio e pedidos iniciais de auxílio-desemprego recuaram na semana passada, sugerindo resiliência na economia dos EUA.
O mercado, que recuou fortemente na quarta-feira, avançou com base nos resultados econômico desta quinta-feira, de acordo com o diretor da divisão da bolsa de valores de Nova York do O'Neil Securities, Ken Polcari. Mas ele disse que a alta deve-se também às vendas exageradas dos pregões anteriores.
"Eu espero que o S&P 500 teste níveis de apoio novamente" próximo a 1.600 pontos, disse Polcari.
As ações recuaram nos três últimos dias devido a temores de que bancos centrais podem começar a reduzir suas medidas de estímulo. A ansiedade de operadores aumentou após o Banco do Japão, banco central do país, decidir não tomar novas medidas na terça-feira, desencadeando vendas de ações japonesas e um rali no iene.
"Temos aguardado algo como isso para se somar às nossas posições catenárias", disse o especialista sênior em investimentos do JPMorgan Private Bank, Ian Kerrigan, referindo-se ao recuo.