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Índices de Wall Street caem após EUA matarem comandante iraniano

Às 12:53 (horário de Brasília), o Dow Jones caía 0,83%, o S&P 500 perdia 0,643062%, a 3.237 pontos e o índice Nasdaq recuava 0,74%

Bolsa de Nova York: três principais índices de ações fecharam em máxima recorde na quinta-feira (Bloomberg/Bloomberg)

Bolsa de Nova York: três principais índices de ações fecharam em máxima recorde na quinta-feira (Bloomberg/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 3 de janeiro de 2020 às 13h28.

Última atualização em 3 de janeiro de 2020 às 13h32.

São Paulo  — Os principais índices de Wall Street caíam nesta sexta-feira, afastando-se dos recordes da véspera, depois que um ataque aéreo dos EUA no Iraque matou um importante comandante iraniano, aumentando acentuadamente as tensões geopolíticas no Oriente Médio e conduzindo investidores para ativos de refúgio.

O Irã prometeu vingança depois que Qassem Soleimani, chefe da Força Quds, de elite, foi morto no ataque aéreo autorizado pelo presidente Donald Trump.

O rendimento dos Treasuries de dez anos caía ao nível mais baixo desde 12 de dezembro, arrastando ações do setor bancário, incluindo as de Bank of America e Citigroup. Nove dos 11 principais setores da S&P 500 estavam em queda.

"O mercado está tenso e devolvendo grande parte dos ganhos de ontem", disse Robert Pavlik, estrategista-chefe de investimentos da SlateStone Wealth LLC em Nova York.

"Há uma pergunta sobre no que isso (ataque aéreo) vai se transformar e se será algo duradouro."

O índice de volatilidade CBOE, um indicador de ansiedade dos investidores com base em opções, atingiu seu nível mais alto desde 10 de dezembro.

Às 12:53 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,83%, a 28.629 pontos, enquanto o S&P 500 perdia 0,643062%, a 3.237 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuava 0,74%, a 9.025 pontos.

Os três principais índices de ações fecharam em máxima recorde na quinta-feira, com novas medidas do banco central da China para impulsionar sua economia se somando ao otimismo dos investidores em relação ao comércio e às perspectivas globais.

Porém, dados divulgados nesta sexta-feira mostraram que o setor manufatureiro dos EUA se contraiu em dezembro no ritmo mais intenso em uma década.

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