Mercados

Ibovespa troca de sinal amparado em Petrobras e construtoras

Índice passava a operar no território positivo no fim da manhã desta sexta-feira, seguindo a tendência dos mercados externos depois de duas quedas seguidas


	Bovespa: às 12h, o Ibovespa subia 0,36 por cento, a 52.920 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,6 bilhão de reais
 (Paulo Fridman/Bloomberg News)

Bovespa: às 12h, o Ibovespa subia 0,36 por cento, a 52.920 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,6 bilhão de reais (Paulo Fridman/Bloomberg News)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2013 às 11h35.

São Paulo - O principal índice da Bovespa trocava de sinal e passava a operar no território positivo no fim da manhã desta sexta-feira, seguindo a tendência dos mercados externos depois de duas quedas seguidas.

Às 12h, o Ibovespa subia 0,36 por cento, a 52.920 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,6 bilhão de reais.

O índice abriu o pregão em baixa, fortemente pressionado por ações de bancos, mas passou ao campo positivo com a ajuda da preferencial da Petrobras e de construtoras.

"Olhando para fora, os mercados na Europa estavam mistos, mas parece que o Dow Jones nos Estados Unidos vai abrir estável. A Petrobras está subindo e ajudou o mercado a voltar ao positivo", afirmou o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi.

As construtoras avançavam em um dia de queda dos juros futuros, o que favorece o setor por seu impacto nas taxas de financiamentos.

A mineradora MMX era outro destaque de alta, depois de informar que a trading holandesa Trafigura adiantou 7,3 milhões de euros para uma fornecedora das obras de construção do Porto Sudeste. Mais cedo, o Ibovespa havia cedido à influência negativa de Itaú Unibanco, Banco do Brasil e Bradesco , em meio a temores de que o setor financeiro tenha que arcar com um pagamento bilionário a poupadores após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a correção de cadernetas de poupança nas viradas de planos econômicos.

Investidores locais estavam ainda de olho no leilão dos aeroportos de Galeão (RJ) e Confins (MG), cujo resultado agradou ao mercado. O leilão é visto como uma medida da capacidade do governo de atrair investimentos. O consórcio formado pela Odebrecht e a operadora de aeroportos Changi, de Cingapura, venceu o leilão de Galeão, com uma oferta de 19,018 bilhões de reais. Já o consórcio formado por CCR e as operadoras dos aeroportos de Zurique e de Munique venceu a concorrência pelo terminal de Confins com um lance de 1,82 bilhão de reais. "O leilão, com valor superior ao (da área de) Libra, é uma ótima notícia", disse o economista André Perfeito, da Gradual Investimentos. A ação da CCR avançava após o encerramento do leilão. A da Ecorodovias, que não faz parte do Ibovespa e teve seu lance por Galeão superado, subia cerca de 5 por cento.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresIbovespaMercado financeiro

Mais de Mercados

Reunião de Lula e Haddad e a escolha de Scott Bessent: os assuntos que movem o mercado

Do dólar ao bitcoin: como o mercado reagiu a indicação de Trump para o Tesouro?

Por que a China não deveria estimular a economia, segundo Gavekal

Petrobras ganha R$ 24,2 bilhões em valor de mercado e lidera alta na B3