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Bovespa sobe pelo quinto pregão, impulsionada por Petrobras

A preferencial da petroleira 3,2%, cotada a R$ 19,56 reais. A empresa de Eike Batista tem alta de 3,03%, a R$ 6,47 reais

Graça Foster: "Petrobras e OGX estão puxando a bolsa, fazendo o índice descolar um pouco do cenário externo", afirmou o operador da corretora Renascença (Divulgação/Petrobras/EXAME)

Graça Foster: "Petrobras e OGX estão puxando a bolsa, fazendo o índice descolar um pouco do cenário externo", afirmou o operador da corretora Renascença (Divulgação/Petrobras/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2012 às 20h46.

São Paulo - O principal índice acionário da Bovespa subia pelo quinto pregão seguido nesta quinta-feira, puxado pelas ações da Petrobras, com o mercado repercutindo a forte redução de estoques de petróleo nos Estados Unidos e cortes de juros na China e na Europa.

Às 13h38, o Ibovespa avançava 0,85 por cento, a 56.553 pontos. Mais cedo, o índice chegou a oscilar no campo negativo, caindo 0,44 por cento na mínima. Na máxima, a alta foi de 1,22 por cento, chegando a zerar as perdas acumuladas no ano.

O giro financeiro da sessão era de 3,00 bilhões de reais.

"Petrobras e OGX estão puxando a bolsa, fazendo o índice descolar um pouco do cenário externo", afirmou o operador Luiz Roberto Monteiro, da corretora Renascença.

A preferencial da Petrobras subia 3,2 por cento, a 19,56 reais, e OGX tinha alta de 3,03 por cento, a 6,47 reais.

O avanço do petróleo ajudava a impulsionar o setor, com os futuros do Brent acelerando a alta após forte redução dos estoques de petróleo nos Estados Unidos.

Ainda entre as ações mais negociadas na Bovespa, a preferencial da Vale avançava 1,02 por cento, a 40,42 reais.

"O mercado brasileiro está muito descontado, com as ações de empresas mais líquidas como Petrobras e Vale muito atrasadas", disse o supervisor de investimentos da Omar Camargo Corretora, Eduardo Dias. "(A alta) é mais um reordenamento após quedas recentes do que propriamente uma tendência bem definida." Em seis meses, a preferencial da Petrobras acumulava perdas de 14,75 por cento, e a da Vale tinha alta de 0,44 por cento, considerando o fechamento da véspera.

B2W subia pelo quinto pregão seguido e era novamente destaque de alta do Ibovespa, avançando 5,5 por cento, a 7,28 reais. Em seis meses, o papel tinha queda acumulada de quase 27 por cento, considerando-se o fechamento da véspera.

"Não vejo nenhum fator específico que faça a empresa ter esse desempenho", disse o analista Cauê Pinheiro, da corretora SLW. "É um movimento de mercado em um papel muito pressionado."


Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones recuava 0,25 por cento. Já o principal índice de ações europeias fechou em queda de 0,11 por cento.

Os mercados repercutiam uma série de medidas divulgadas mais cedo por bancos centrais para estimular a economia. O Banco Central Europeu (BCE) cortou sua principal taxa de juros em 0,25 ponto percentual, em linha com o esperado.

A China surpreendeu e anunciou redução de suas taxas de juros pela segunda vez em dois meses..

"O corte de juros na China é positivo porque busca incentivar a economia, mas ao mesmo tempo, pode ser lido pelo mercado como um sinal de que a economia está mais fraca do que eles gostariam."

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